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“Luz Del Fuego” , com Jussara Calmon, no Teatro Cândido Mendes

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Pioneira do naturismo no Brasil, símbolo e um mártir da liberdade sexual feminina, Luz Del Fuego escandalizou o Brasil com sua dança sensual e seu discurso a favor dos direitos da mulher, dos gays e da nudez. Dançarina, artesã e até adestradora de cobras, nasceu Dora Vivacqua, até se tornar essa figura marcante, que terá sua trajetória contada pela atriz Jussara Calmon, no espetáculo “Luz Del Fuego – Uma História Além da Vida”.

“Luz Del Fuego é uma personagem real e fascinante, que de certa forma tem muito a ver comigo também. Ela foi polêmica e desde a pequena, já se mostrava uma mulher diferente. Isso, para aquela época, assustava muita a sociedade, que ao mesmo tempo que reconhecia ela pela sua coragem, também a rotulavam, em sua grande maioria, como louca, um adjetivo que costumavam usar para classificar as mulheres que lutavam por seus espaços”, destacou Jussara Calmon, que se destacou como Musa da pornochanchada nos anos 1980. A atriz voltou da Noruega, onde vive com seu marido, especialmente para interpretar Luz Del Fuego.

Com roteiro e direção de Sonia Barbosa, o espetáculo, que também conta com nomes como Jade Diniz, Angel Monttero e Elton Castro em seu elenco, pretende proporcionar uma experiência teatral rica e emotiva, promovendo uma reflexão crítica sobre a liberdade de expressão, os direitos das mulheres e o impacto das normas sociais sobre a vida dos indivíduos. Para isso, o espetáculo será ambientado no umbral, uma região metafísica onde as almas confrontam seus erros e buscam redenção, permitindo uma abordagem profunda e sensível, onde personagens do passado vêm a Luz para pedir perdão, recriando suas memórias e momentos emblemáticos de sua vida.

“Acho que fala muito, principalmente para as mulheres. Que faz a gente refletir e entender melhor sobre o quanto é importante esse momento de empoderamento que vivemos hoje. Lá nos anos, 1950, 1960 e até um pouco mais tarde, quando fiquei reconhecida por conta das pornochanchadas, por volta de 1980, a gente não tinha voz. Então precisamos muito reverenciar e exaltar mulheres que tiveram coragem para ser livres em meio a tanto machismo, mesmo sento rotuladas como loucas e muitas outras coisas. Tenho certeza que o espetáculo vai envolver e emocionar muito o público!”, concluiu.

Serviço: Data: Todas as sextas-feiras, sábados e domingos de setembro, a partir do dia 06 / Horário: 20h / Local: Teatro Cândido Mendes (Rua Joana Angélica 63 – Ipanema) Ingressos na bilheteria

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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