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Não Vamos Sucumbir sobre os desfiles das escolas de samba cariocas, estreia nos cinemas

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Não Vamos Sucumbir’, documentário de Miguel Przewodowski, sobre os desfiles das escolas de samba cariocas, chega aos cinemas. Documentário fazem um retrato social e político do Brasil e não há como olhar uma escola sem reconhecer a diversidade cultural e de realidades quem existem no país. Os desfiles fazem o processo histórico, mas também são feitos por ele. Celebram assim as tensões e forças desta pluralidade em seu momento histórico e são espelhos das dinâmicas sociais e comportamentais de cada época.

Mostrando os barracões, a força e o significado político e social que faz deste evento uma manifestação singular de arte coletiva, talvez o maior do planeta, ‘Não Vamos Sucumbir’, produzido pela 3 Tabela Filmes, faz uma viagem nos bastidores das escolas de samba através do olhar de seus mais importantes pensadores e realizadores da atualidade, e traz por esta ótica uma visão sobre o universo político e resiliente destas agremiações, tantas vezes ameaçadas por conjunturas econômica e políticas.

Desde sua origem no final dos anos 20, as escolas de samba deram voz a setores artísticos e culturais das camadas afrodescendentes do Rio de Janeiro que buscavam espaços de legitimidade. Elas trouxeram neste caminho olhares e narrativas próprias e deram a populações marginalizadas um sentido de pertencimento. Enfrentaram a resistência da elite e de instâncias políticas adversas para chegarem aos dias de hoje. Surgem assim como instituições de negociação resultantes desta tensão, oscilando entre a conivência com políticas de Estado ou a crítica e a ruptura, interagindo desta forma com o contexto governamental em que estão inseridas.

Miguel Przewodowski conta como surgiu a ideia do documentário: “Na minha cabeça este filme foi um novelo que desenrolei e teci após assistir o impactante desfile da Mangueira no carnaval de 2019. Esse desfile foi um sopro de esperança num momento politicamente abissal da cidade e do país.” E completa: “Como documentarista busquei para abordar este vasto e complexo tema a voz e a experiência daqueles que respiram, vivem, fazem e pensam as Escolas de Samba. Um espaço de resistência de origem e cultura negra e também um generoso ponto de integração e celebração da nossa diversidade cultural e humana, sempre tão rica e maravilhosa.”

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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