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Museu Histórico Nacional recebe seminário sobre a Ditadura Militar

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O Seminário do Museu Histórico Nacional 2024 aborda “Memórias da resistência: museus, democracia e justiça 60 anos depois do golpe de 1964”. Esse será um encontro dedicado à reflexão sobre as memórias de experiências de resistência vividas por pessoas e comunidades no contexto de processos autoritários. Todo o evento será transmitido pelo YouTube e haverá emissão de certificado. Confira a programação: 
 
MESA 1 
30 de outubro (quarta-feira), 10h 
60 anos de golpe de 1964: usos do passado, negacionismo, justiça de transição e reparação 
Mediação: Pedro Heringer (MHN) 
A proposta da mesa de abertura do Seminário é reunir reflexões a respeito de modos possíveis de mobilização de acervos relacionados às resistências e à repressão estatal ao longo do período da ditadura civil-militar (1964-1985) por parte de instituições de memória, de movimentos sociais e de processos de reparação por meio do sistema judicial. A intenção, ainda, é de realizar discussão acerca dos usos do passado autoritário no Brasil e suas reverberações na contemporaneidade. 

MESA 2

30 de outubro (quarta-feira), 14h
Resistência à ditadura: representações na América Latina
Mediação: Moana Soto (MHN) 
O propósito da mesa é o de ser espaço de debate para representantes de museus, memoriais, coleções e acervos que convidam suas sociedades a conhecer os processos autoritários vividos; a refletir sobre as condições que conduziram a essas experiências dolorosas; a reconhecer seus impactos negativos para a vida social e democrática; e a fortalecer a função pedagógica das iniciativas de memória, contribuindo para que tais processos não se repitam. 

MESA 3 
31 de outubro (quinta-feira), 10h 
Memórias da resistência: experiências brasileiras 
Mediação: Maria Isabel Lenzi (MHN) 
A mesa se propõe a tratar iniciativas de memória voltadas a diversas formas de resistência presentes na história brasileira, abordando os modos pelos quais as diferentes pessoas e os distintos grupos resistiram a opressões e a injustiças ao longo do tempo, desde a escravidão até as práticas autoritárias mais recentes. A discussão incluirá análises de movimentos sociais, manifestações culturais e estratégias de sobrevivência e luta, destacando a importância da memória coletiva na preservação dessas experiências. O objetivo é oferecer uma visão abrangente sobre como a resistência moldou e continua a influenciar o Brasil, promovendo uma reflexão crítica sobre os legados dessas lutas e suas implicações para o presente e o futuro do país. 

MESA 4 
31 de outubro (quinta-feira), 14h 
Os fantasmas da ditadura no Brasil contemporâneo: avanços democráticos, desafios persistentes 
Mediação: Patrícia Mafra (MHN) 
O objetivo da mesa é refletir sobre os avanços, limites e desafios na consolidação democrática no Brasil recente, tomando como recorte instituições de memória envolvidas nesse processo. Nesse sentido, interessa-nos pensar como as persistências autoritárias e as novas dinâmicas do capitalismo representam entraves à efetivação da democracia. Por fim, consideramos urgente sondar experiências, perspectivas e agenciamentos possíveis no aprofundamento da democracia e da justiça social no Brasil. 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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