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“Tom Jobim – Discos Solo” ocupa o Instituto Antônio Carlos Jobim

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o Instituto Antonio Carlos Jobim, localizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, abre as portas para a exposição “Tom Jobim: Discos Solo“. A mostra, dedicada a um dos maiores ícones da música brasileira, oferece uma visão detalhada sobre os 12 LPs que marcaram a carreira solo do maestro, gravados entre 1963 e 1994, desde o primeiro álbum, The Composer of Desafinado Plays, até Antonio Brasileiro, passando por marcos como Wave, Matita Perê, Urubu e outros.

A exposição, que promete ser uma experiência imersiva, convida os visitantes a explorarem a trajetória artística de Tom Jobim por meio de documentos, fotos, gravações, partituras e objetos pessoais pertencentes ao acervo do Instituto. O conceito da exposição surgiu em 2020, durante a pandemia, a partir de uma série de entrevistas virtuais entre Paulo Jobim, filho do maestro e morto recentemente, e Aluísio Didier, curador da mostra e amigo de Tom, que assumiu a direção do instituto neste mesmo ano. Essas conversas, realizadas via Zoom, revelaram detalhes inéditos sobre o processo criativo do compositor e agora se transformaram em documentários, que revelam o processo por trás de cada álbum, oferecendo uma perspectiva íntima e pessoal sobre o legado musical de Jobim. Os vídeos com as conversas foram editados pelo cineasta Cayo Oliveira, também produtor da exposição, e serão apresentados pela primeira vez.

A curadoria de Didier ilumina momentos importantes da carreira do compositor como seu encontro com Vinícius de Moraes, que resultou em clássicos eternos da Bossa Nova e sua colaboração com João Gilberto no LP Chega de Saudade.

Tom Jobim: Discos Solo é uma homenagem a um artista que não apenas transcendeu fronteiras, mas que continua a influenciar gerações de músicos e fãs ao redor do mundo. A exposição não só celebra a obra solo do maestro, como também convida o público a revisitar e redescobrir a profundidade e a beleza de sua música.

Na exposição, histórias inusitadas do maestro irão divertir os visitantes. Entre elas, duas bastante icônicas, lembradas por Paulo Jobim e Didier nos documentários.

Autor de várias canções com nomes de mulheres, Tom foi procurado por um pesquisador com um projeto de livro sobre as músicas e suas musas inspiradoras: Luiza, personagem interpretada por Vera Fischer na novela Brilhante; Gabriela, personagem de Jorge Amado; O samba de Maria Luiza, a filha caçula, entre outras. 

No entanto, o tal pesquisador também pergunta pela “musa” Carla que inspirara a canção do mesmo nome. Tom se surpreende e questiona: “Que Carla?” O pesquisador insiste: “Ora, a da música dos anos 50, “Carla, meu amor”, responde o rapaz.​Acontece que a canção se chamava “Cala, meu amor”.​

“O pesquisador já havia até se encontrado com a mulher que tinha sido a fonte de inspiração”, diverte -se Paulinho, em um dos bate-papo com Didier.

Serviço: Local: Instituto Antonio Carlos Jobim – Jardim Botânico, Rio de Janeiro / Abertura: 09 de outubro de 2024 / Dias de funcionamento e horário: Diariamente (exceto na quarta-feira) de 9h às 17h / Entrada Gratuita

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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