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Trajetória de Flavio-Shiró é exposta na Pinakotheke Cultural

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A Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro, abrirá para o público a exposição “Flavio-Shiró, 96 anos, presente”, que celebra a trajetória do grande artista nipo-brasileiro Flavio-Shiró, nascido no Japão em 1928, e que veio aos quatro anos de idade com a família para o Pará. 

Em celebração ao grande artista nipo-brasileiro, nascido em 1928, em Sapporo, na ilha de Hokkaido, no Japão, e que se divide entre Paris e Rio de Janeiro, a exposição com curadoria de Max Perlingeiro, traz um raro conjunto de suas pinturas seminais, desde a década de 1940, revelando suas experimentações que optavam pelo expressionismo, e o pioneirismo, no início dos anos 1960, na pintura abstrata “dedicada ao informe, ou seja, ao rastro gestual dificilmente reconhecível ou categorizável”, como observa Paulo Miyada, diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, no texto crítico que acompanha a exposição.  Em outras salas da exposição, estão aproximadamente 50 obras inéditas do artista, produzidas em 2022 e 2023, em aquarela ou nanquim sobre papel. Uma sala será dedicada a Shiró fotógrafo, com fotografias feitas por ele ao longo de sua vida, fato inédito em suas mostras. O público verá ainda cadernos com aquarelas, criadas entre 2020 e 2022, durante a pandemia. Flavio-Shiró estará no Rio, para acompanhar a montagem da exposição.

A exposição apresenta um total de aproximadamente 70 obras, desde as pinturas seminais do artista, ainda nos anos 1940, passando pelos anos 1950 e 1960, em que Flavio-Shiró se torna um mestre, fazendo “emergir evocações e reminiscências de ambiências e seres”, como destaca Paulo Miyada, diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, no texto crítico que acompanha a exposição. “Ele buscou maneiras de enfatizar as possibilidades evocativas do gesto que manipula, intempestivo, a viscosidade da tinta a óleo”, afirma. “Quanto à linguagem, essa busca refeita a cada vez tornou-se uma das molas propulsoras de sua produção ao longo de mais de seis décadas”, assinala Paulo Miyada.


A exposição será acompanhada de um catálogo, com textos de Paulo Miyada e Max Perlingeiro, com 80 páginas e formato de 20 x 25 cm. O público verá fotografias feitas pelo artista e ainda cadernos com aquarelas que ele fez entre 2020 e 2022, durante a pandemia de Covid-19.

Serviço: Visitação pública: 21 de outubro a 30 de novembro de 2024 / Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e sábados das 10h às 16h. / Entrada gratuita / A Pinakotheke Cultural fica na Rua São Clemente 300, Botafogo.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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