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Feliz Ano Velho, inspirado na obra homônima de Marcelo Rubens Paiva, volta aos cinemas

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A Tatu Filmes relança nos cinemas o premiado Feliz Ano Velho, grande sucesso dos anos 80, inspirado na obra homônima de Marcelo Rubens Paiva, também autor do livro que originou Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, oferecendo às audiências de várias gerações a oportunidade de ver ou rever outro lado da história da família de Eunice Paiva, dessa vez, sob a ótica do filho no romance autobiográfico que o lançou como escritor. 

O filme dirigido por Roberto Gervitz e produzido por Claudio Kahns, recebeu 8 Kikitos no Festival de Gramado atingiu um público de um milhão de espectadores e alcançou também sucesso de crítica por seu ousado e onírico tratamento visual, fruto da fotografia de Cesar Charlone (Cidade de Deus) e da Direção de Arte de Clóvis Bueno (Pixote, Beijo da Mulher Aranha, Carandiru). 

Remasterizado e restaurado em 2K 5.1, processo que resgatou toda a sua forca estética, esse clássico que provocou polêmica no seu lançamento, e agora, volta agora para inspirar e emocionar novas gerações com a tocante e arrebatadora história de um jovem, crescido nos anos da ditadura militar, que durante uma festa com os colegas de faculdade, mergulha em um lago e fica tetraplégico. No difícil processo de reconstrução e assimilação de sua nova realidade, ele se debate entre o medo do futuro e as memórias de seu passado, revivendo suas perdas, alegrias, amizades, amores e ressignificando sua vida. 

“Feliz Ano Velho” traz um elenco estelar com Marcos Breda e Malu Mader como protagonistas e as atuações marcantes de Eva Wilma, Marco Nanini, e Isabel Ribeiro entre outros. 

Em 05 de dezembro, o filme inaugura a sala 09 do multiplex do Shopping Frei Caneca da Cinesystem em São Paulo que será 100% dedicada à exibição de longas nacionais e também entra em cartaz em outros cinemas da rede como Shopping Bourbon (São Paulo), Botafogo (Rio de Janeiro) e Casa Park (Brasília).

“Passados mais de trinta e cinco anos desde que foi lançado, Feliz Ano Velho não apenas manteve intactos seu viço e sua universalidade como adquiriu um encanto extra de “filme de época”, expondo uma leitura da história do país que talvez traga as marcas do período em que foi realizado (1986/87), uma certa candura esperançosa, ou esperança cândida, que tinha a ver com o clima de reconstrução da vida democrática depois de duas décadas de ditadura. 

Rever esse sentimento de renascimento – do protagonista, do país – tanto tempo depois, num novo momento de aflição quanto aos rumos da nossa sociedade, é um exercício ao mesmo tempo doce e doloroso de autorreflexão. Tudo somado, Feliz Ano Velho segue sendo um filme vivo e inquieto, com todas as arestas e feridas abertas que permeiam a vida do personagem retratado e do país que o cerca.” – José Geraldo Couto 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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