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Orquestra Sinfônica Brasileira e Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem juntas na Cidade das Artes

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A Orquestra Sinfônica Brasileira se une à Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem para encerrar a temporada de 2024 com o Concerto de Natal, no palco da Grande Sala da Cidade das Artes. O maestro Claudio Cruz assume a regência do espetáculo, que conta com obras de João Guilherme Ripper, Alexandr Borodin e Ottorino Respighi.  

A apresentação do dia 22, será no formato “Concertos para a Juventude” e tem preços mais baratos (entre R$5 e R$30), além de ser comentada, ideal para quem está conhecendo o universo da música clássica.

O espetáculo tem início com Natividade, do compositor brasileiro contemporâneo João Guilherme Ripper. Escrita em 2016 para o Teatro Amazonas, a obra é uma cantata cênica com texto do poeta Max Charpentier e evoca as imagens calorosas do Natal, transportando o público a um universo de celebração. De sua versão original, foram extraídos movimentos sinfônicos de dança, que deram origem à Suíte Natividade, representada neste programa por quatro dos seis movimentos: “Presépio”, “Balé dos Anjos”, “Festa dos Pastores” e “Natal”. Cada um deles traduz com primor os símbolos maiores da narrativa natalina – desde a singeleza do presépio até a vivacidade dos festejos dos pastores e a solenidade do nascimento de Cristo.

As “Danças Polovtsianas” são o momento mais célebre da ópera “Príncipe Igor” de Alexandr Borodin (1833-1887). Na cena, o Khan Konchak ordena que seus súditos dancem para animar o melancólico Príncipe Igor, seu prisioneiro, dando início a uma verdadeira festa de ritmos e cores orquestrais. Ao longo de oito breves danças interligadas, melodias inicialmente nostálgicas transformam-se em uma celebração vibrante, com orquestração brilhante marcada por metais poderosos e madeiras solistas. Compostas em 1879 e apresentadas em concerto sob regência de Rimsky-Korsakov, as danças acabaram por se tornar populares também fora da ópera, especialmente após sua adaptação para o musical da Broadway “Kismet” (1953), onde o tema da “Dança das Donzelas” se transformou na canção “Stranger in Paradise”.

O programa chega ao fim com um poema sinfônico de Ottorino Respighi, Pini di Roma. A obra integra um tríptico deslumbrante no qual o compositor retrata musicalmente a Cidade Eterna, valendo-se para isso de sua imaginação orquestral. A composição se estrutura em quatro movimentos contínuos: o primeiro deles, “Os pinheiros da Villa Borghese”, cintila com figurações rápidas e melodias populares que passam por toda orquestra, evocando a excitação das brincadeiras infantis entre as árvores. A seção seguinte lança o poema em seu momento mais soturno; aqui, Respighi toma de empréstimo a expressividade do canto gregoriano para pintar em música não as folhas e troncos, mas suas sombras. “Os pinheiros do Gianicolo” inicia-se com arpejos misteriosos no piano, que estabelecem a atmosfera ideal para o noturno solo de clarinete que se segue. “Os pinheiros da Via Appia”, finalmente, retrata o amanhecer com uma marcha que emerge gradualmente das cordas graves e cresce até um grandioso clímax no qual metais e órgão criam um impressionante efeito. 

SERVIÇO: Dia 21 de dezembro (sábado), às 19h / Dia 22 de dezembro (domingo), às 11h / Ingressos à venda na bilheteria da Cidade das Arte e no site Sympla / Local: Cidade das Artes | Grande Sala (Avenida das Américas, nº 5.300 – Barra da Tijuca)

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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