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Rosamaria Murtinho volta ao palcos em “A Vida Não É Justa”

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Completando 70 anos de carreira, com mais de 65 peças no currículo, a atriz Rosamaria Murtinho sobe ao palco desta vez para viver três personagens no espetáculo “A Vida Não É Justa”, baseado no livro da juíza Andréa Pachá. A peça é dirigida por Tonico Pereira, com mais de 60 anos de trajetória artística, tem também no elenco Lorena da Silva, Marta Paret, Duda Barata, Bruno Quixotte e Rafael Sardão.

Rosamaria Murtinho
Foto: Cristina Granato

Dezoito mil audiências e uma sentença:”A Vida Não É Justa”, Foi assim que surgiu a inspiração para o título do livro de Andréa Pachá, lançado em 2012, que ganhou os palcos com dramaturgia de Delson Antunes e direção de Tonico Pereira e foi sucesso de público nas duas temporadas anteriores no Rio e São Paulo.

Em “A Vida Não É Justa”, Rosamaria Murtinho interpreta as mesmas personagens que já ganharam vida na atuação da saudosa Dama do Teatro Léa Garcia, que nos deixou em 2023. Já seu par, Wilson Rabelo, dá vida ao mesmo papel interpretado pelo mestre Emiliano Queiroz, que também partiu em outubro de 2024, após 70 anos de dedicação à arte. 

“No livro, há vários temas que se repetem, então busquei escolher casos que dessem ao texto uma maior variedade de conflitos, de forma que as pessoas possam se identificar mais”, pontua Delson Antunes, responsável pela adaptação da literatura para o teatro.

Em 2016, o livro composto por 35 contos foi adaptado para a televisão e apresentado em um quadro no Fantástico, com Glória Pires interpretando a juíza. Para a versão teatral foram escolhidas oito histórias, além do prólogo: CASAMENTO NÃO É EMPREGO // QUEM CUIDA DELE? // TEM COISA QUE NÃO SE PERGUNTA // MOLHADINHA 25 // O QUE OS OLHOS NÃO VEEM // SAGRADO É UM SAMBA DE AMOR // MAS EU AMO AQUELE HOMEM… // RECONCILIAÇÃO. “O trabalho de dramaturgia do Delson Antunes é de sintonia fina com a Pachá”, explica Tonico.

A iluminação é de Paulo Denizot, que também assina o cenário com Janaina Wendling. “A peça explora o absurdo que a realidade é, e a luz acompanha esse caminho, um falso realismo absurdo. Ela busca enfatizar os dramas que as pessoas passam, dando plasticidade e dinâmica”, pontua Denizot. “No cenário, manequins são usados para representar a massa humana. Somos arquétipos, procuro de maneira prática e poética trabalhar essa massa que se encaixa em personagens da vida real”, detalha Janaina.

“As escolhas foram feitas a partir do entendimento de cada história contada. A música é uma personagem ativa durante toda a narrativa e faz uma ligação dramatúrgica entre cada cena, despertando nos atores e no público ‘emoções baratas’, aquelas que tocam na memória e são extremamente populares, causando identificação imediata”, comenta Máximo Cutrin, responsável pela trilha sonora. Segundo ele: “as músicas com vozes femininas, e em sua maioria brasileiras, são uma grande referência também.”

Rosamaria Murtinho subiu pela primeira vez ao palco, aos 18 anos, na companhia de teatro amador Studio 53. A convite de Paulo Francis, participou do Teatro dos Sete, companhia formada por Fernanda Montenegro, Fernando Torres e Sérgio Britto e se destacou em trabalhos como “O Canto da Cotovia”, “A Rosa Tatuada” e “Manequim”. Foi numa dessas montagens que viria a conhecer o ator Mauro Mendonça, com quem se casou em 1959.

SERVIÇO: Temporada: De 10 de janeiro a 09 de fevereiro / Dias e horários: Sextas e sábados, às 19h, domingos, às 18h / Local: Sesc Copacabana (Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana) / Ingressos na bilheteria / Classificação Indicativa: 14 anos / Informações: (21) 4020-2101

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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