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“Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão” no MIS RJ

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A exposição “Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão” estreia no dia 24 de abril no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS RJ), na Lapa. A exposição oferece uma imersão inédita na trajetória e no legado de Assis Chateaubriand, magnata das comunicações e dono dos Diários Associados, entre o fim dos anos 1930 e o início dos anos 1960. A entrada é gratuita. 

Mais do que uma retrospectiva histórica, a exposição convida o público a refletir sobre o que permanece da trajetória de Chatô e da própria evolução da comunicação no Brasil. A proposta da mostra é fragmentar a narrativa tradicional e permitir que o visitante reconstrua a figura de Chateaubriand ao longo do percurso. Sua imagem e biografia completas só surgem ao final, num ciclo que reforça a continuidade da história. Se a missão de Chateaubriand era expandir a comunicação no país, ele cumpriu com êxito. Agora, sua trajetória é contada em um novo tempo e por novos meios. A comunicação que começou no papel impresso passou pelo rádio, pela televisão e, agora, encontra na inteligência artificial um novo capítulo. A história não acabou – ela continua, de forma interativa e sensorial. 

A exposição é dividida em cinco estações temáticas, cada uma recriando um marco da comunicação no Brasil. A cenografia é vibrante, fotogênica e convida à participação ativa do visitante, que pode tocar, ouvir, ler e até criar conteúdo. 

A exposição traz uma experiência inovadora com inteligência artificial, batizada de Orion Nova. A IA relacional interage com o público e não se limita a informar: ela faz perguntas, escuta o silêncio e instiga o visitante a conhecer mais. A instalação propõe uma reflexão inédita sobre memória, linguagem e futuro, posicionando a IA não como ferramenta, mas como coautora de sentido. O espaço simboliza a era da informação hiperconectada. Alunos e grupos escolares contam com mediação educativa. 

“Orion Nova” não é um chatbot comum: é uma guardiã simbólica da memória coletiva, levantando a reflexão sobre o papel da inteligência artificial na preservação e reinvenção da história. 

“Orion Nova é o elo entre o passado e o que vem depois. Ele não representa o fim da exposição, mas o início de uma nova narrativa onde a memória é viva, ativa, e responde com ética e escuta”, afirma Marcos Nauer, curador e diretor artístico da exposição. 

A exposição é, certamente, resultado de um extenso trabalho de pesquisa e criação que busca ressignificar a trajetória de Assis Chateaubriand por meio de uma experiência sensorial e interativa. Reconhecida por sua atuação inovadora na interseção entre cultura, tecnologia e impacto social, a Graviola assina também a concepção da mostra, que alia recursos digitais, memória e design para provocar reflexões sobre o passado, o presente e o futuro da comunicação, potencializando assim a experiência do visitante. 

Aliás, a exposição faz parte do projeto “Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão”, que também inclui um espetáculo musical homônimo em cartaz no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, até o dia 27 de abril. Com direção de Tadeu Aguiar, o musical leva ao palco a trajetória de Assis Chateaubriand.

Serviço: Visitação: 25 de abril a 24 de setembro de 2025, das 9h às 17h  / Local: Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (Rua Visconde de Maranguape, 15)  / Entrada: Gratuita 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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