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Espetáculo sobre Chiquinha Gonzaga se apresenta em Madureira 

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Inspirado na trajetória de uma das figuras mais emblemáticas da música brasileira, o recital cênico “Chiquinha Gonzaga: eu quero passar” é um recorte abolicionista, feminista e artístico da vida dessa mulher, que celebra a trajetória revolucionária da musicista que lançou a primeira marchinha de Carnaval no Brasil.

Com interpretação de Raquel Paixão, direção cênica de Elisa Lucinda e direção musical de Maria Teresa Madeira, a obra apresenta um repertório exclusivamente composto por Chiquinha Gonzaga, em um diálogo sensível entre música e teatro. Raquel Paixão interpreta a personagem, revelando curiosidades e momentos decisivos da sua caminhada feminista e abolicionista. 

Ao longo do recital, o público é convidado a revisitar a história de Chiquinha, não apenas como uma artista de vanguarda, mas também como uma mulher negra em um Brasil marcado por desafios sociais e raciais. A pianista compartilha suas próprias vivências como mulher e artista negra, refletindo sobre a importância de dar visibilidade a essas narrativas no contexto da música clássica.

A diretora cênica e multiartista, Elisa Lucinda, reforça que o objetivo do recital cênico é o de promover o acesso à obra e biografia da compositora, explorando seu repertório musical e o conectando às diferentes fases de sua vida. Além disso, também investiga o contexto social carioca em que a compositora esteve inserida, através de análise das obras de teatro e música onde a maestra esteve presente como autora e colaboradora.

“O Brasil não tem produzido no seu imaginário a imagem da Chiquinha Gonzaga negra e o recorte que ela foi uma feminista, uma revolucionária, filha de uma mulher negra, teve que casar escondida com seu pai porque ele era burguês e ela negra. Essas questões que nunca foram problematizadas nas produções que ela não foi representada como negra”, pontua Elisa.

“Todas as mulheres são herdeiras dos caminhos que a Chiquinha Gonzaga abriu, por isso, vamos fazer um recital cênico que vai realizar o papel que eu gosto que a arte faça: divirta, reflita e ensine arte e educação”, completa a diretora. 

 SERVIÇO: 26 de abril, 15h – Teatro Sesc Madureira – R. Ewbank da Câmara, 90 – Madureira

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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