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Exposição no Galpão das Artes exalta o gari

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A Comlurb inaugurou a exposição coletiva Expo Gari 2025 – Além da vassoura, a Magia da Arte, em comemoração aos 50 anos da Companhia e ao Dia do Gari A exposição, instalada no Galpão das Artes Urbanas Helio G. Pellegrino, na Gávea, homenageia os trabalhadores da limpeza urbana, que reutilizam materiais retirados do próprio serviço de limpeza e transformam em artes sustentáveis.

As obras expostas mostram a diversidade cultural em variados gêneros artísticos. Em comum, as peças têm uma linguagem única que passa pela conscientização e a cidadania: a arte sustentável. A Expo Gari 2025 reúne obras de garis de vários setores da Comlurb, que trabalham na limpeza de escolas e de hospitais municipais, no manejo arbóreo, na Oficina de Troncos, no Ecoparque do Caju e no Galpão das Artes. A exposição, que poderá ser visitada até 27 de junho, gratuitamente, conta ainda com a estatueta de um gari doada pelo escultor, músico e pintor Edgard Duvivier.

Duvivier tem mais de 40 esculturas em áreas públicas da Cidade, como a de Betinho – Ações da Cidadania, de Marielle Franco, Clarice Lispector, o busto dos Irmãos Rebouças à frente do túnel do mesmo nome. Depois da exposição, a obra doada por Duvivier fará parte do acervo vitalício do Galpão. A intenção do artista também é fazer do projeto uma escultura em tamanho natural para ser exposta em espaço nobre do Rio.

A exposição mostra que os garis são também poetas, escritores, escultores e pintores. Na Expo Gari 2025, os artistas mostram seus poemas e outras obras literárias, pinturas e esculturas, especialmente as criadas com madeiras provenientes de árvores caídas, troncos e galhos da poda retirados pelo serviço de manejo arbóreo da cidade. A busca por soluções sustentáveis e artísticas contribui ainda para a diminuição de lixo nos aterros e, consequente, preservação do meio ambiente.

O reaproveitamento de troncos e grandes galhos de árvores retirados das operações de manejo de árvores ou quedas na cidade é feito na Oficina de Troncos da Comlurb, no Catiri, em Bangu. No local, garis e empregados em outras atividades com vocação artística transformam o material, que antes era destinado ao Centro de Tratamento de Resíduos, em Seropédica, em peças de mobiliário, como mesas, bancos, pergolados, caminhos de bolacha e brinquedos, utilizados em praças e parques da cidade.



Já os resíduos das podas são aproveitados no EcoParque do Caju para produção do composto orgânico Fertilub, usado na regeneração de solos e em substrato para viveiros de mudas, insumo para o reflorestamento da Floresta da Tijuca e adubação de plantas em praças e jardins da cidade.



Segue a relação dos garis que participarão da exposição com suas peças: garis na literatura: o escritor Valdeci Boareto e as poetas Bruna Maria Gomes, Maria das Graças Pimenta Ribeiro (Gracinha Pimenta) e Mário Luiz Pereira Silva; Garis nas artes plásticas: desenho, pintura e arte com pneus: Ederlan Matos Almeida e Jonaisa D´Ávila Custódio (Isa D´Ávila), e entalhe em madeira de árvores e galhos do manejo arbóreo e da Fábrica de Troncos: Carlos Eduardo João de Azevedo (João), Felipe Matias, Fernando Paiva, marcos Souza e Miguel Nascimento.

Serviço: Visitação: 14/05 a 27/06, sempre nos dias úteis, das 9h às 17h / Local: Galpão das Artes Urbanas Helio G. Pellegrino da Comlurb (Endereço : Av. Padre Leonel Franca s/nº – Gávea – sob o Viaduto Lagoa-Barra, em frente ao Planetário da Cidade) / Entrada gratuita

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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