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Exposição sobre Djanira traz obras nunca mostradas ao público

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A Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro e o Instituto Pintora Djanira apresentar a exposição “Djanira – 110 anos”, com cinquenta trabalhos da grande pintora que retratou o Brasil e seu povo. A exposição tem  uradoria de Max Perlingeiro e Fernanda Lopes. 

A artista que expressou em sua pintura o profundo amor pelo povo brasileiro e sua terra é celebrada nesta mostra, que percorre seus trinta e sete anos de trajetória com 50 obras. Aliás, grande parte delas nunca mostradas ao público. A exposição é marcada em núcleos temáticos que marcaram sua produção: retratos; religiosidade, ritos, mitos e sonhos; paisagem; trabalho e cotidiano; registros do Brasil e os desenhos, inéditos,”Aventuras de Procopinho”, que fez em 1948 para ilustrar o livro da peça infantil escrita por Lúcia Benedetti (1914-1998), a ser encenada pelo ator Procópio Ferreira (1898-1979).

Além das pinturas de Djanira, o público verá documentos, fotografias, recortes de jornais sobre a artista, e ouvirá áudios, distribuídos pelas salas de exposição, com trechos do depoimento que Djanira deu para o Museu da Imagem e do Som, em 1967. Acompanha a exposição um livro bilíngue (port/ingl), com 128 páginas e formato de 21cm x 27cm, com textos de Max Perlingeiro, Fernanda Lopes – curadores da exposição – e Eduardo Taulois, diretor-geral do Instituto Pintora Djanira, além de uma cronologia da artista e imagens das obras presentes na exposição. 

Além disso, algumas obras inéditas de Djanira destacadas na exposição são: “Sem título [Primeiro retrato de Motta]”,1952; “Dança de Iemanjá”, 1952; “Autorretrato”, sem data; “Engomadeira”, 1954; “Santa ceia com vista de Santa Teresa”, 1958; “Orixá Oxalufan – Orixá Velho”, 1958; “Índia Canela” [estudo],1960; “Bumba meu boi”, 1961; “Alambique”e “Casa de Paraty”, de 1967 (que embora constem de publicação do MASP nunca foram exibidos);”Orixás”, 1970;”Sem título” [estudo para a capa do álbum “Casa de Farinha”], circa 1974; “Mina de carvão”, circa 1974; e Transamazônica” (1978).

Max Perlingeiro afirma sobre Djanira: “Sua vida era pintar”. “No decorrer de sua vida, participou ativamentdo meio cultural e social no Rio de Janeiro. Seu reconhecimento e sua contribuição para a arte moderna brasileira se traduzem nas inúmeras exposições internacionais recentes”.  Max Perlingeiro destaca ainda que “a Pinakotheke, ao longo dos seus 45 anos, tem apoiado as iniciativas de preservação da memória e do legado de artistas. Nossa primeira ação foi com o Projeto Portinari, em 1979. Atualmente, realiza uma parceria com o Instituto Pintora Djanira”, que tem como missão ‘preservar, pesquisar e disseminar a obra e a memória desta importante artista brasileira, assim como o contexto histórico-cultural do modernismo brasileiro, no qual a sua produção se insere'”. 

Fernanda Lopes assinala que a exposição é “uma celebração histórica da vida e da produção da artista, além do seu olhar afetuoso e interessado para o Brasil e da sua fundamental contribuição para a nossa história da arte”. “Ver sua obra agora é também constatar a atualidade das suas imagens e da sua maneira de enxergar o mundo à sua volta, além de uma importante contribuição para o pensamento sobre o Brasil e a arte brasileira de hoje. ‘Falo o brasileiro simples, uma linguagem que muita gente só entende quando é falada com sotaque de academia’, resumiu certa vez a artista”.

Serviço: Exposição “Djanira – 110 anos” / Visitação pública: 2 de junho a 19 de julho / Pinakotheke Cultural Rua São Clemente 300, Botafogo / Telefones: 21.2537.7566 / No dia 10 de junho de 2025, às 19h, haverá o lançamento do catálogo e visita guiada à exposição com os curadores Max Perlingeiro e Fernanda Lopes

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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