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“Margem Invisível” une teatro, acrobacia e música

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Um espetáculo teatral divertido e emocionante que fala sobre o abismo entre classes sociais e a exploração desenfreada dos recursos naturais, essa é a tônica de “Margem Invisível”. Unindo teatro, acrobacia e música ao vivo, a peça infanto-juvenil é uma construção coletiva da Escola de Teatro Solar Meninos de Luz.

Margem Invisível nos transporta para um espaço-tempo diferente, em um planeta pós-apocalíptico. A peça começa falando sobre a separação entre pessoas que vivem em zonas diferentes e sobre os medos e preconceitos que elas têm umas das outras. Até que, por uma necessidade comum, elas são obrigadas a interagir e a se conhecer melhor para trabalhar juntas.

Cheio de significados, o texto de Maria Augusta Montera foi desenvolvido coletivamente a partir de reflexões em grupo sobre as situações reais e vivências experimentadas pelos membros do elenco e da equipe de direção, em sua maioria oriundos de comunidades cariocas, mas também sobre as impressões e representações dessas experiências entre as pessoas que não vivem na comunidade. A peça aborda ainda os efeitos na vida das pessoas da exploração desenfreada dos recursos do planeta.

As problemáticas são expostas ao público de maneira lúdica e sugestiva, em um cenário criado e confeccionado pelos alunos-atores que fazem parte do grupo. Um jogo de luzes dispostas em cena transforma o fundo do palco em um lindo ambiente urbano que muito se assemelha às nossas metrópoles. O figurino e o visagismo da peça também foram elaborados pelos próprios alunos. Por meio de artifícios simples como luz e sombra e variação de tonalidades, as roupas usadas na peça são tingidas de modo a retratar duas realidades completamente diferentes de crianças em um planeta pós-apocalíptico. Totalmente musicado, o espetáculo conta com uma trilha sonora executada ao vivo pelos atores em cena, que vai costurando a história. “A ideia da nossa escola de teatro é possibilitar aos alunos uma experiência de teatro profissional, completa, de forma que possam ser produtores e artistas se quiserem”, diz Cheila.

Comemorando os dez anos da companhia, o espetáculo fará três apresentações externas, a primeira será no dia 16 de maio (sexta-feira), às 14h, na Arena Jovelina Pérola Negra, na Pavuna. As demais acontecem nos dias 17 e 18 de maio (sábado e domingo), às 16h, no Teatro Dulcina, no Centro. A entrada é franca e os ingressos devem ser retirados pelo Sympla.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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