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Theo Bial apresenta novo álbum no Blue Note

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Aos 27 anos, voluntariamente filiado à Bossa Nova (e por ela carinhosamente adotado), mas também muito identificado com o samba, Theo Bial chega ao terceiro álbum da carreira solo com um projeto de intérprete. O escolhido para a homenagem não é qualquer um, nem poderia ser. Depois de “Vertigem” (2022) e “Neo-Bossa” (2023), o cantor e compositor carioca se joga em releituras de Chico Buarque, um nome que carrega fortes laços bossanovistas, mas que sempre, assim como João Gilberto, se viu fazendo samba.

No novo disco, “Theo canta Chico”, ele está acompanhado por dois jovens músicos também cariocas: o amigo e parceiro Raoni Ventapane e seu irmão Guido Ventapane, netos de Martinho da Vila e companheiros nas andanças por rodas em Madureira e em Pilares, na zona norte, e noitadas no Beco do Rato, na Lapa. “Não tem bateria, é tudo formatado com percussão, como em discos de samba”, explica Theo. “A ideia era gravar no esquema clássico do grupo Fundo de Quintal. Levei três panelões de comida pra fazer uma festa no estúdio, recebendo todo mundo. Em um dia gravamos doze bases de percussão e baixo. No outro dia gravei os violões e outros instrumentos. Só as vozes é que ficaram para depois, em outros estúdios.”

A gênese do projeto foi um show na Casa da Glória, Rio de Janeiro, em 2019, com canções de Chico Buarque e Tom Jobim. Na época, já com trajetória como músico “da noite” (em bares de Ipanema, hostels, hotéis e restaurantes), Theo incorporou a seu repertório “Homenagem ao Malandro”, “Quem Te Viu, Quem Te Vê” e “Essa Moça Tá Diferente”.

No canto, segue evoluindo com aulas com Eveline Hecker, que por décadas fez parte da Banda Nova, de Tom Jobim. “Ela me ajudou muito, me deu ótimas orientações”, conta Theo. Ele trouxe sua bagagem pessoal, com divisões de samba, diferentes das feitas por Chico, servindo ao texto (e que texto!) do compositor sem arroubos interpretativos. “Eu não sou um intérprete teatral. Eu interpreto do meu jeito, preocupado em dizer as palavras, cantar as notas certas, ser fiel à parte melódica.”

Acompanhado por grandes músicos de outras gerações (Adriano Giffoni, Adriano Souza) e representantes de linhagens nobres do samba, o álbum traz participações especiais (com status de feat.) de jovens talentos como o cantor Vidal Assis e o violonista Vinícius Guimarães. Shows de lançamento:

Serviço: 6 de junho (sexta-feira) / Blue Note Rio de Janeiro (Avenida Atlantica, 1910 – Copacabana) Ingressos em https://www.eventim.com.br

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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