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Xamã lança quarto álbum de estúdio, intitulado “Fragmentado”

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Xamã lançou, nesta quinta-feira (29), seu quarto álbum de estúdio. Intitulado “Fragmentado”, o compilado é um projeto ambicioso que reúne em 25 faixas tradição, inovação e identidade em um retrato complexo e sensível do artista. 

Cinco anos após o bem sucedido “Zodíaco” (2020), álbum que consolidou o seu nome no mainstream, Xamã retorna com uma obra que desafia rótulos e expande fronteiras. “Fragmentado” é um mergulho profundo nas camadas que compõem sua trajetória pessoal e artística. Misturando hip hop, MPB, rock e outros ritmos brasileiros, o projeto evoca a multiplicidade como linguagem e a colagem como estética, tanto sonora quanto visual.

Com colaborações que vão de ícones da música brasileira como Milton Nascimento, Adriana Calcanhotto, Criolo e Black Alien, até expoentes da nova geração como Liniker, BK, Duquesa, Victor Xamã, Major RD, Flora Matos e Agnes Nunes, o disco constrói pontes entre diferentes gerações, estilos e narrativas. A atriz Sophie Charlotte também marca presença, ampliando os diálogos entre música e outras expressões artísticas.

Xamã conta que começou a trabalhar no novo álbum ainda antes de concluir “Zodíaco”, guardando faixas mais underground que agora ganham espaço: “O ‘Fragmentado’ é uma conclusão de 2020 pra 2025, é tudo que eu guardei na gaveta e vamos lançar agora.” Ele reforça também a diversidade do projeto e a importância das colaborações: “Música no Brasil não é só um estilo, você escuta todo tipo de música e quis trazer participações de pessoas que sou fã e sempre sonhei em gravar. ‘Fragmentado’ é uma mistura de tudo que eu amo. Música urbana, música que toca nas ruas.”

Dividido em três blocos temáticos, o álbum propõe um jogo entre ficção e realidade, entre memória e invenção. Passagens sobre família, ancestralidade indígena, espiritualidade e referências cinematográficas compõem um roteiro narrativo que reafirma a potência lírica de Xamã e sua habilidade de se reinventar a cada projeto. O boom bap, estilo clássico do rap, serve como espinha dorsal do trabalho, reafirmando suas raízes no gênero, ao mesmo tempo em que desafia suas convenções.

A capa, revelada dias antes do lançamento, é uma obra artesanal assinada pelo diretor artístico Lucas Nogueira. Construída manualmente a partir de retratos impressos, cortados e colados em sequência, a imagem traduz visualmente o conceito do álbum: a construção de uma identidade multifacetada, fragmentada, mas coesa em sua intenção.

“Em um mundo cada vez mais digital, a escolha pelo preto e branco é uma provocação, um retorno ao passado, à origem, mas também um ponto de partida para o novo”, comenta Lucas. “O gesto artesanal e o uso do papel dialogam com o processo de composição musical, que muitas vezes começa assim: na folha em branco.”

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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