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“E O Resto É Silêncio”, com Érica Collares, no Teatro Glauce Rocha

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A corajosa e comovente trajetória de Juana Inés de la Cruz, poetisa barroca, filósofa, dramaturga e freira mexicana do século XVII, ganha os palcos com o solo “E O Resto É Silêncio”, sob a direção de Cristina Pereira. “E O Resto É Silêncio celebra os 40 anos de carreira de Érica Collares. Em seu primeiro monólogo, a atriz mergulha fundo na história desta mulher perseguida e silenciada por desafiar o sistema patriarcal e religioso de seu tempo. Escrita por Júlio Kadetti, a peça dá nova vida a uma figura histórica que, 300 anos após sua morte, continua referência na luta pela igualdade de gênero.

"E O Resto É Silêncio
Fotos Guillermo Dalchiele

Intérprete conhecida pela potência cênica, Érica encara o desafio de dar corpo e voz à complexa figura de Juana Inés. “Quase ninguém conhece a história dela, apesar da Juana Inés ser considerada a primeira grande feminista da América Latina. É importante exaltarmos essa figura neste momento de empoderamento feminino, porque lá trás ela lutou para ter uma voz quando as mulheres não tinham direito a ter qualquer opinião. Driblou inquisidores e só não foi parar na fogueira porque tinha uma inteligência fora do comum”, conta a atriz

Conhecida como “A Décima Musa” e “Fênix da América”, Juana foi uma mulher à frente de seu tempo. Transgredindo as normas sociais, chegou a se vestir de homem para estudar e viveu um intenso romance com a vice-rainha Leonor Carreto. Condenada pela Inquisição, teve seus livros retirados, foi presa e silenciada em um convento carmelita até o fim da vida.

A obra fala de liberdade, diversidade, educação e resistência — temas urgentes e universais, levados para a cena pela direção precisa de Cristina Pereira. “Ela tem um amor pelo teatro tão grande, é de uma criatividade impressionante. Acima de tudo, é uma artista de uma generosidade sem tamanho. Fico muito satisfeita que seja ela me dirigindo no meu primeiro monólogo. Sua escuta e empenho são fascinantes”, diz Érica. 

O espetáculo pretende provocar reflexões e reafirmar o papel do teatro como ferramenta de transformação. “Traçamos um panorama da época. Érica faz as vezes de narradora e personagem, e também encarna outros papéis na encenação. Essa dinâmica percorre todo o espetáculo. Juana é uma figura absolutamente ímpar. O texto de Júlio Kadett é poético, especial e rico, e, por isso, oferece várias nuances na interpretação de Érica”, analisa Cristina. 

SERVIÇO: Temporada: de 4 a 20 de julho
Horários: Sextas e sábados às 19h30 | Domingos às 18h30
Local: Teatro Glauce Rocha – Sala Murilo Miranda
Endereço: Av. Rio Branco, 179 – Centro
Classificação: 14 anos
ingressos aqui 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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