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“EDDY — violência & metamorfose” no Mezanino do Sesc Copacabana

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Considerado um dos maiores fenômenos literários da última década, o escritor francês Édouard Louis ganha sua primeira adaptação para o teatro brasileiro com a estreia do espetáculo “EDDY — violência & metamorfose”, que acontece no Mezanino do Sesc Copacabana. 

EDDY

Idealizado e produzido pela Polifônica, o projeto tem direção compartilhada por Luiz Felipe e Marcelo Grabowsky e uma dramaturgia construída a partir de três livros do premiado escritor: “O Fim de Eddy”, “História da Violência” e “Mudar: Método”. 

A proposta, absolutamente original, de reunir em um único espetáculo três contundentes publicações do autor teve o aval caloroso do próprio Édouard Louis. “É a primeira vez que isso será feito no mundo, então, sim, façam isso, realizem esse projeto”, instiga o escritor, que será vivido no palco pelo ator João Côrtes. 

O novo espetáculo, que aborda temas urgentes como violência de classe e de gênero, homofobia e xenofobia, dá continuidade e aprofunda uma proposta de reflexão crítica elaborada pela Polifônica a respeito da violência e da dominação masculina nas relações humanas e suas devastadoras consequências. 

“Ao longo desses dez anos, buscamos, através de cada trabalho, propor uma reflexão coletiva acerca dasconsequências da desmedida ânsia masculina por poder, controle, dominação e submissão; sobre como isso produz danos nos mais diferentes corpos — humanos, além de humanos e de toda a Terra —, mas, principalmente, em tudo aquilo que se aproxima ou é identificado como feminino”, elabora o diretor Luiz Felipe Reis.

” “EDDY — violência & metamorfose” se baseia em três livros de uma obra que continua a se expandir e a se ramificar em diferentes histórias conectadas; histórias que aconteceram com ele num contexto francês, mas que poderiam muito bem ter acontecido com qualquer um ou uma de nós, num contexto brasileiro, pois há sempre uma força violenta de destruição e de morte que ronda e ameaça o feminino, seja em que corpo ou lugar ele estiver”, diz a atriz e coidealizadora do projeto, Julia Lund.

O novo projeto da Polifônica também dá sequência à pesquisa estética de Luiz Felipe Reis acerca da noção de polifonia cênica, em que busca estabelecer uma relação criativa e não hierárquica entre o teatro e diferentes linguagens e formas de arte, como o cinema, a literatura e o som — pesquisa elaborada desde o primeiro espetáculo da companhia, “Estamos indo embora…” (2015), assim como em todos os trabalhos subsequentes: “Amor em Dois Atos” (2016), “Galáxias” (2018), “Tudo que brilha no escuro” (2020), “Vista” (2023) e “Deserto” (2024) — este último em cartaz atualmente no Teatro Poeira, com temporada prorrogada até agosto, devido ao sucesso, e indicações ao Prêmio APTR para Melhor Dramaturgia, Direção e Ator.

O cineasta Marcelo Grabowsky, que já havia colaborado com a Polifônica no espetáculo “Amor em Dois Atos”, foi convidado para retomar sua parceria com o grupo, coassinado a direção e a dramaturgia de “Eddy — Violência e Metamorfose”, ao lado de Luiz Felipe Reis. 

Serviço: De 19 de junho a 13 de julho de 2025 (de quinta a domingo) / Local: Mezanino do Sesc Copacabana. 
Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana –  (21) 31805226.  / Classificação indicativa: 18 anos.  / Ingressos na bilheteria

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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