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Manouche reabre com show de Marcelo D2 & Sambadrive

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O Manouche, casa de shows no subsolo da Casa Camolese completou sete anos em abril, e agora reabre depois de três meses de obras, com show de Marcelo D2 & SambaDrive, projeto em que as letras contundentes do vocalista do Planet Hemp ganham a roupagem jazzy. 

Trazendo à cena novos nomes da música brasileira, o Manouche oferece ao público também apresentações intimistas raras – de artistas como Maria Bethânia, Adriana Calcanhoto e Moraes Moreira, que fez o último show da sua vida lá, por sinal. Dedicação às artes e às ideias, vai da música a projetos autorais de entrevistas, filosofia, poesia, leitura de textos e saberes ancestrais, entre outros assuntos. Com espaço para até 250 pessoas em pé ou 100 sentadas, o palco de programação plural e ousada, com direção artística assinada por Alessandra Debs, reúne artistas diversos, dos mais conhecidos à nova geração. 

O novo décor, assinado pela diretora criativa e cantora Nina Becker, uma das mais assíduas artistas a se apresentar no palco vermelho, comemora seus sete anos de existência e cinco colocando arte e ideias no palco, já que por dois anos ficou fechado em função da pandemia. Um palco com novo décor pede nova identidade visual também, em novo design assinado por Philippe Leon. 

Agora rosa, dourado e prateado se misturam ao veludo vermelho com ares de cabaré pelo qual a casa de shows é conhecida, com inspiração na brasilidade revolucionária do tropicalismo e nos tons quentes dos ciganos –  Manouche significa jazz cigano. Já na entrada, a escada ganha um corrimão dourado com desenhos de coração, propondo a quem passar por lá um elogio ao amor. 

A programação promete ampliar ainda mais sua dedicação à arte, principalmente ao cenário da música independente, que, a despeito da popularização dos meios de produção e comunicação, cada vez mais sente falta de espaço nos palcos e nas mídias, e também aos saberes, às ideias e às entrevistas, em projetos autorais.  

“Além de mais bonito, o Manouche volta ainda mais convicto da função sublime da arte a das ideias em transformar e embelezar o mundo, nos lembrando das nossas virtudes como humanidade”, diz Alessandra Debs, diretora artística do palco. “O mais importante do projeto é que cada escolha vai além da estética e é repleta de significados. Nina tem o mesmo entendimento profundo da arte que faz o Manouche acender suas luzes”, completa ela.

Todos os ambientes foram reformados, assim como a estrutura de luz. “Não reformamos só as instalações, cuidamos da alma da casa, das pessoas que fazem com que a magia aconteça, no palco e em seus bastidores. Tratamos da cabine do técnico de som e luz e do camarim com o mesmo esmero que as partes abertas ao público”, explica Nina Becker. 

Serviço:
Endereço: Rua Jardim Botânico, 983, subsolo da Casa Camolese Ingressos, atrações e horários:  https://linktr.ee/clubemanouche / Instagram:@clubemanoche

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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