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“O Porteiro” em nova temporada pelo Rio de Janeiro

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Em comemoração ao Dia Nacional do Porteiro, celebrado em 9 de junho, o ator Alexandre Lino volta aos palcos com “O Porteiro”, espetáculo que já é sucesso de público no teatro e no cinema. A peça cumpre temporada pelo projeto Giro Cultural da FUNARJ, com apresentações a preços populares e gratuidade exclusiva para porteiros que comprovarem atuação na área.

Vencedor do prêmio FITA e indicado ao Prêmio do Humor, idealizado por Fábio Porchat, “O Porteiro – A Comédia” é uma das montagens mais celebradas do gênero no país. Com direção e texto de Paulo Fontenelle, a peça já passou por mais de 50 cidades em 11 estados brasileiros, com sessões esgotadas,ultrapassando a marca de 200 mil espectadores e ótima recepção da crítica.

A nova circulação tem início no dia 7 de junho e segue até 22 de julho, como parte das ações culturais do mês dedicado aos profissionais da portaria. A montagem é baseada em histórias reais, coletadas em entrevistas com porteiros nordestinos que migraram em busca de seus sonhos. Esse recorte confere autenticidade e gera identificação imediata do público com o protagonista Waldisney, interpretado por Lino.

Além do humor característico do Nordeste, a peça também propõe uma experiência interativa: o público é convidado a participar de uma divertida reunião de condomínio, tornando cada sessão única. Os espectadores são os “moradores” do edifício, e o porteiro Waldisney conduz essa assembleia com irreverência e sensibilidade.

Interpretar porteiros não é novidade para Alexandre Lino. Migrante nordestino, o ator reconhece nesse ofício um dos caminhos mais comuns para quem busca recomeçar nas grandes cidades. Além da peça, ele viveu personagens semelhantes na série A Cara do Pai (TV Globo), em campanhas publicitárias e no longaApaixonados. Agora, celebra também o sucesso do filme “O Porteiro”, disponível na Prime Vídeo e entre os mais assistidos da plataforma.

“No meio da sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um grupo que, apesar de conviver conosco, muitas vezes é invisibilizado. A peça inverte essa lógica: os porteiros são os protagonistas. Com irreverência e muito humor, apresentam a realidade como um grande parque de diversão. Afinal, invisíveis não são as pessoas — invisíveis são suas histórias”, afirma Lino.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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