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“A Lua Vem da Ásia”, com Chico Diaz, no Teatro Vanucci

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Um homem isolado do mundo acredita estar hospedado em um hotel de luxo. Lá, entre devaneios e escrita compulsiva, registra suas memórias com a pretensão de contribuir com a cultura universal. Com o tempo, descobre que não se trata de um hotel, essa é a provocadora premissa de “A Lua Vem da Ásia”, espetáculo inspirado no livro homônimo do escritor Campos de Carvalho.

“As mudanças são para contextualizar o momento histórico que nós vivemos e também tornar mais leve e mais palatável. A obra continua contundente, oportuna, reflexiva, bem humorada, ela tem umas questões do mundo moderno a serem discutidas. Esse recorte novo está muito parecido com o original, basicamente é o mesmo espetáculo, com mais leveza e mais humor, mais próprio dos tempos que correm.”, Chico Diaz explica sobre os ajustes na adaptação apresentada há quase 15 anos.

Acreditando estar em um hotel de luxo, Adilson, Leonildo, Ruy barbo ou mesmo Astrogildo, escreve suas memorias, para mostrar até onde chega a fabulosa aventura humana e, depois, leva-­‐las ao conhecimento de seus semelhantes, hospedes do mesmo “hotel”(metáfora do mundo), pois pensa assim estar prestando um serviço enorme à cultura universal. Se reúnem diariamente no grande pátio aonde trocam importantes informações e visões deste e de outros mundos. Recebe a visita de quem, para ele, pensa ser sua mãe…descobre um irmão oculto em si, enquanto escreve e escreve. Não sabemos em que instancia narrativa pertencemos, se é lembrança, fato sendo vivido ou mesmo invenção. O tempo passa. Vemos isso nas paredes, nas diferentes estações. Após algumas decepções e experiências duras, descobre não estar em um hotel, e sim em tenebroso campo de concentração, na verdade um manicômio, e então foge, disposto a conquistar novas geografias, deparando-­‐se aí com o mundo “real”, mais absurdo ainda, com guerras, fome, mercado publicitário feroz, migrações em massa, violência e miséria global…“surreal, sob seu ponto de vista.

Dividido em duas partes, na primeira apresenta um “percurso do Eu” e na segunda um “percurso pelo mundo”, o personagem parte, pelo imaginário, para distantes e impossíveis geografias para viver aventuras das mais inóspitas.

Serviço: Temporada: De 5 de julho à 31 de agosto / Teatro Vannucci / Classificação Indicativa: 14 anos / Ingressos

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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