- Publicidade -

Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, é o grande vencedor do Prêmio Grande Otelo 2025

Publicado em:

O Prêmio Grande Otelo 2025, a mais importante festa do audiovisual brasileiro, premia Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, com 13 troféus: Melhor Longa-metragem Ficção, Melhor Direção, Melhor Atriz e Melhor Ator de Longa-metragem, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Montagem, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Efeito Visual, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora, Melhor Direção de Arte, Melhor Maquiagem e Melhor Som. 

Realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema, a cerimônia aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve como apresentadoras Barbara Paz e Isabel Fillardis. O evento foi transmitido ao vivo para todo o país pelo Canal Brasil e pelo Youtube da Academia Brasileira de Cinema.

O troféu Grande Otelo de Melhor Atriz de Longa-Metragem foi para Fernanda Torres (“Ainda Estou Aqui”) e o de Melhor Ator de Longa-Metragem, para Selton Mello (“Ainda Estou Aqui”). Juliana Carneiro da Cunha venceu na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (“Malu”) e como Melhor Ator Coadjuvante quem ganhou foi Ricardo Teodoro (“Baby”). Gabriel Leone foi laureado como Melhor Ator Série de Ficção para TV Aberta, TV Paga ou Streaming, por “Senna”, e Adriana Esteves como Melhor Atriz de Série de Ficção para TV Aberta, TV Paga ou Streaming, por “Os Outros”. 

Em seu discurso, Fernanda Torres exaltou a trajetória mundial de “Ainda Estou Aqui” e agradeceu por encerrar a jornada no Rio. “‘Ainda Estou Aqui’ começou no Rio de Janeiro e me sinto muito realizada tendo dado a volta ao mundo com Walter [Salles], Selton [Mello], com o filme, com Eunice [Paiva] para estar aqui hoje, de volta. Eu estou muito feliz de ir para casa com o Grande Otelo!”, disse emocionada.

Foram anunciados 30 prêmios para longas-metragens, curtas e séries brasileiras: 29 produções escolhidas pelo amplo júri formado por profissionais associados à Academia Brasileira de Cinema, e o disputado Grande Otelo de Melhor Filme pelo Júri Popular, escolhido pelo público por meio de votação realizada no site da Academia. Como é tradição, a abertura dos envelopes foi ao vivo, auditada pela PwC Brasil. Neste ano, a lista de finalistas reuniu mais de 300 profissionais indicados em mais de 30 diferentes longas-metragens brasileiros, 5 longas ibero-americanos, 19 curtas brasileiros (5 de ficção, 6 documentários e 8 de animação); e 20 séries (7 de animação, 5 documentais e 8 de ficção).

Na abertura da premiação, Renata Almeida Magalhães, presidente da Academia Brasileira de Cinema, falou sobre a última safra do cinema nacional e ressaltou a importância de ter uma instituição plural e democrática para representá-lo. “Este foi um ano muito especial para o nosso cinema e, na noite de hoje, vamos celebrá-lo com todos que o realizam. Não importa quem ganha ou perde, todos somos vencedores porque acreditamos na força das nossas imagens e sonhos, e não desistimos nunca”, disse, lembrando o primeiro Oscar de Melhor Filme Internacional vencido pelo Brasil. “Em 2025, fizemos um golaço em pleno Carnaval e, para ser justo com Waltinho [Walter Salles], foi um gol de Garrincha”, brincou. 

Em tom bem humorado, Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, subiu ao palco e falou da importância cultural e econômica do cinema para a capital fluminense e todo o Brasil. “O Prêmio Grande Otelo é um dos momentos mais inspiradores da cultura brasileira, nossa maior homenagem ao talento, criatividade e força do cinema nacional. Com o maior orgulho, celebramos filmes como ‘Ainda Estou Aqui’, o grande destaque desta edição que recebeu 16 indicações, o que reforça o talento dos nossos profissionais e a maturidade do nosso setor. Conquistas são motivo de orgulho e, mais importante, prova que vale a pena investir na cultura, mostrando que, quando o poder público cumpre seu papel, o talento floresce e o Brasil brilha lá fora com histórias que nascem aqui”.

Ao longo da noite, o evento celebrou a trajetória do cinema brasileiro ao redor do mundo com homenagens a filmes e a profissionais brasileiros que marcaram presença e se destacaram no cinema mundial. Durante a cerimônia, foram relembrados marcos como a chegada dos primeiros atores brasileiros a Hollywood; vitórias e indicações de produções nacionais nos maiores festivais internacionais, como Cannes, Berlim e Veneza; e as múltiplas conquistas do Cinema Novo. Fizeram ainda parte da homenagem os triunfos mais recentes de “Ainda Estou Aqui”, “O Último Azul” e “O Agente Secreto”, além de uma bela homenagem à produtora LC Barreto Produções Cinematográficas, que já produziu e coproduziu mais de 80 títulos. 

Confira os vencedores:

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

AINDA ESTOU AQUI, de Walter Salles 

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

3 OBÁS DE XANGÔ, de Sérgio Machado

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

ARCA DE NOÉ, de Sérgio Machado e Aloís Di Leo

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

CHICO BENTO E A GOIABEIRA MARAVIOSA, de Fernando Fraiha

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO

GRAND TOUR (Portugal), de Miguel Gomes. Indicação: Academia Portuguesa de Cinema

MELHOR DIREÇÃO

WALTER SALLES por Ainda Estou Aqui

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

PEDRO FREIRE por Malu

MELHOR ATRIZ DE LONGA-METRAGEM

FERNANDA TORRES como Eunice Paiva por Ainda Estou Aqui

MELHOR ATOR DE LONGA-METRAGEM

SELTON MELLO como Rubens Paiva por Ainda Estou Aqui

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM

JULIANA CARNEIRO DA CUNHA como Dona Lili por Malu 

MELHOR ATOR COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM

RICARDO TEODORO como Ronaldo por Baby

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

ADRIAN TEIJIDO, ABC, por Ainda Estou Aqui

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

PEDRO FREIRE por Malu

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

MURILO HAUSER e HEITOR LOREGA – baseado no livro “Ainda Estou Aqui”, de Marcelo Rubens Paiva – por Ainda Estou Aqui

MELHOR MONTAGEM

AFFONSO GONÇALVES, ACE, por Ainda Estou Aqui

MELHOR EFEITO VISUAL

CLAUDIO PERALTA por Ainda Estou Aqui

MELHOR SOM

LAURA ZIMMERMAN e STÉPHANE THIÉBAUT por Ainda Estou Aqui

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

CARLOS CONTI por Ainda Estou Aqui

MELHOR FIGURINO

CLAUDIA KOPKE por Ainda Estou Aqui 

MELHOR MAQUIAGEM

MARISA AMENTA e LUIGI ROCHETTI por Ainda Estou Aqui 

MELHOR TRILHA SONORA

WARREN ELLIS por Ainda Estou Aqui

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE FICÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

SENNA – TEMPORADA ÚNICA, de Vicente Amorim

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

FALAS NEGRAS – 4ª TEMPORADA, de Antonia Prado

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

IRMÃO DO JOREL – 5ª TEMPORADA, de Juliano Enrico 

MELHOR ATRIZ – SÉRIE DE FICÇÃO PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

ADRIANA ESTEVES como Cibele por Os Outros

MELHOR ATOR – SÉRIE DE FICÇÃO PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

GABRIEL LEONE como Senna por Senna

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

HELENA DE GUARATIBA, de Karen Black

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

VOCÊ, de Elisa Bessa

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

A MENINA E O POTE, de Valentina Homem e Tati Bond

VOTO POPULAR

MILTON BITUCA NASCIMENTO, de Flavia Moraes (documentário)

Rota Cult
Rota Cult
Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
4.310 Seguidores
Seguir
- Publicidade -