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Iracema – Uma Transa Amazônica, clássico do cinema nacional, foi restaurado pela Gullane+

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Censurado pela ditadura militar na década de 1970, o longa dos diretores Jorge Bodanzky e Orlando Senna propõe uma crítica profunda sobre a ocupação violenta da Amazônia, que segue mais atual do que nunca. 

Mesclando documentário e ficção, IRACEMA – UMA TRANSA AMAZÔNICA retrata o encontro de uma jovem indígena e um caminhoneiro, encantado pelo suposto progresso da Transamazônica. Aos poucos, conforme os dois personagens se aproximam, as imagens captadas em 16 mm revelam o que há por trás do chamado “milagre econômico”: um registro em tempo real do desmatamento da floresta, da grilagem, da exploração sexual e de uma série de violações normalizadas em nome do desenvolvimento. Deste modo, a restauração resgata não só o impacto estético do filme, como também seu valor enquanto documento histórico.

Considerado um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), o filme coleciona prêmios neste meio século de história, a exemplo dos quatro troféus que ganhou em 1980, no Festival de Brasília. Agora, pouco antes de voltar às salas de cinemas de todo o país, o filme foi destaque nas últimas edições do Festival do Rio e do Festival de Berlim.

Com distribuição da Gullane+, IRACEMA – UMA TRANSA AMAZÔNICA estreia em 24 de julho.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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