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Museu da Justiça reabre com duas exposições temporárias

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Após dois anos de obras, o Museu da Justiça apresenta ao público a conclusão da primeira fase de revitalização do espaço. O projeto de reforma e modernização entregou duas salas interativas com a exposição permanente, contando a história do direito e do sistema judiciário no país e no mundo, além de uma nova programação de mostras temporárias.

Iniciada em 2023, por meio de uma parceria entre o Museu da Justiça e a empresa Fora, especializada em projetos culturais, a revitalização foi planejada em fases. A desembargadora Renata Silvares França, responsável pela coordenação geral do projeto, reforça que a revitalização do Museu da Justiça tem como principal objetivo aproximar a sociedade da Justiça e de temas jurídicos fundamentais de forma interativa, didática e divertida.

“Queremos dialogar sobre a evolução da Justiça e do Poder Judiciário e, contribuir, dessa forma, para a formação de uma cultura e de uma sociedade mais justa, ética e com responsabilidade social”, explica a magistrada.

Atuando sempre em conjunto com a direção e equipes do Museu, a Fora foi responsável por estruturar e coordenar o projeto, pela pesquisa e curadoria das exposições de longa duração, e pela pesquisa e produção das primeiras mostras temporárias.

Na abertura dessa primeira fase de revitalização do Museu da Justiça, duas exposições temporárias, em cartaz até setembro, abordam dois bicentenários que marcaram o início e fim do Império no Brasil: da Constituição de 1824, que abre dia 31/07 com uma mostra pequena com objetos históricos e uma vídeo-animação didático; e do nascimento de Pedro II (1825-1891).

Com curadoria de Paulo Knauss e Marcia Mello, a exposição “A Partilha do Imperador Pedro II: inventário, coleções e diálogos contemporâneos” aborda a memória e o legado do ex-Imperador. Quando D. Pedro II foi banido e retornou à Europa com a família, dezenas de caixotes foram com ele para a França, levando do país importantes objetos, livros e documentos que contavam a história do Brasil. 

Diversos itens, em especial mobiliário e objetos de casa, também foram oferecidos em pregões no Leilão do Paço, em 1890. Excluídas da venda e ameaçadas de confisco pelo regime republicano, suas coleções de livros, fotografias e outros objetos foram doadas pelo imperador em julho de 1891, por carta, ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), ao Museu Nacional e à Biblioteca Nacional.

A mostra percorre os anos finais de vida de Pedro II, partindo da expulsão da família real do Brasil pelo novo governo republicano, e seguindo o rastro de seus bens e coleções e de seus registros. A exposição foca exatamente nas consequências da dispersão desse patrimônio e das memórias imperiais, e os esforços, décadas depois, para resgatar e preservar essa história. Reúne mais de 100 obras de acervos como do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil – IHGB, Museu Imperial de Petrópolis, Museu Histórico Nacional, Museu Histórico da Cidade, Museu de Arte do Rio e Biblioteca Nacional.

Destacando como a história de um país está sempre viva quando os objetos reforçam sua presença, a mostra finaliza com obras contemporâneas que remetem a esse período do fim do Império. Para essa fase, estão presentes obras de artistas Claudia Jaguaribe, Daniel Lannes, Érica Magalhães, Hal Wildson, Marcel Diogo, Sergio Allevato, Silvana Mendes, Rosana Paulino, Edgar Kanaykõ Xakriabá e Yhuri Cruz.

Serviço:
Exposições temporárias A partilha do Imperador Pedro II | 10 de julho a 10 de setembro de 2025 / 200 anos da Constituição de 1824 | 31 de julho a 10 de setembro de 2025 / Agendamento de visitas guiadas: 21.3133-2721Rua Dom Manuel 29, Centro



 

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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