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Museu do Amanhã apresenta a Ocupação Esquenta COP

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 A partir de 18 de julho, o Museu do Amanhã apresenta a Ocupação Esquenta COP, uma iniciativa que une arte, apresentações musicais, oficinas, aulões e debates sobre sustentabilidade em preparação para a COP 30. As atividades acontecem até novembro, e reforçam o papel do museu como espaço de reflexão democrática sobre os desafios ambientais. Aliás, a programação inclui ainda as mostras “Água Pantanal Fogo”, com registros de Lalo de Almeida e Luciano Candisani, e “Tromba D’Água”, com trabalhos de 14 artistas latino-americanas, como Rosana Paulino, Suzana Queiroga e Marilyn Boror Bor (Guatemala).

A Ocupação Esquenta COP traz a exposição inédita “Claudia Andujar e seu Universo: Ciência, Sustentabilidade e Espiritualidade”, com a obra da fotógrafa suíça radicada em São Paulo – com coração radicado Yanomami; “Água Pantanal Fogo”, com fotos de Lalo de Almeida e Luciano Candisani sobre beleza e destruição; além de Tromba D’água”, com pinturas e instalações de artistas latinas.

Em “Claudia Andujar e seu Universo: Ciência, Sustentabilidade e Espiritualidade”, uma expansão do olhar poético da artista de 94 anos para natureza, além de um reconhecimento em vida de sua importância singular para os povos Yanomami. Com curadoria de Paulo Herkenhoff, a mostra apresenta vídeos, desenhos e instalações que revelam múltiplas perspectivas sobre memória, cultura e os desafios enfrentados por comunidades indígenas e tradicionais. As 130 fotografias de Andujar irão dialogar com trabalhos de outros grandes artistas de várias gerações, em destaque: Cildo Meireles, Denilson Baniwa, Walter Firmo, Sebastião Salgado, Maureen Bisilliat e, entre os mais jovens, Xadalu e Seba Calfuqueo.

Em paralelo, na Galeria do Tempo, a exposição “Água Pantanal Fogo”, fruto da recente parceria entre o Museu do Amanhã e o Instituto Tomie Ohtake, traz uma reflexão sobre esse bioma tão único e tão brasileiro que vem sofrendo as trágicas consequências da intervenção humana. Sob a curadoria de Eder Chiodetto, os fotógrafos Lalo de Almeida – vencedor do World Press Photo – e Luciano Candisani trabalham como “cronistas visuais” entre o esplendor da vida natural em simbiose com a água e a devastação do fogo. 

Já a exposição “Tromba D’Água”, com entrada gratuita na Galeria Leste, reúne 27 trabalhos de 14 artistas mulheres latino-americanas: Alice Yura, Azizi Cypriano, Guilhermina Augusti, Jeane Terra, Luna Bastos, Marcela Cantuária, Mariana Rocha, Rafaela Kennedy, Roberta Holiday, Rosana Paulino, Suzana Queiroga e Thais Iroko, Marilyn Boror Bor (Guatemala) e Natália Forcada (Argentina). A partir de pinturas, esculturas, fotografias e videoarte, a mostra das curadoras Ana Carla Soler, Carolina Rodrigues e Francela Carrer reflete sobre histórias e saberes transmitidos por mulheres que enfrentam e rompem barreiras, inspirando-se no fenômeno natural da tromba d’água como metáfora de transformação coletiva.

A ocupação marca a inauguração de 1200 m² de área expositiva, legado permanente para futuras mostras temporárias. A iniciativa integra as comemorações dos 10 anos do Museu do Amanhã, celebrados em dezembro de 2025.

O Museu do Amanhã também apresenta os “Papos Quentes”, uma série de quatro encontros que abordam a crise climática em diálogo com questões urbanas, culturais e políticas. A iniciativa integra a Ocupação Esquenta COP, uma programação intensa e diversificada que se estende até novembro, criando um espaço de reflexão e ação sobre temas relacionados à COP30. O primeiro debate acontece dia 24 de julho, às 16h, no auditório do Museu do Amanhã.

Com o tema “O que esperar da COP30?”, o encontro reúne especialistas como Fabio Scarano, curador do Museu do Amanhã e professor da UFRJ; Izabella Teixeira, ex-Ministra do Meio Ambiente e Conselheira Consultiva Internacional do CEBRI; Stela Herschmann, especialista em Política Climática do Observatório do Clima; e Andreia Coutinho Louback, diretora executiva do Centro Brasileiro de Justiça Climática – CBJC. A mediação é da ativista ambiental Giovanna Nader, apresentadora do podcast “O Tempo Virou”. A proposta é discutir os desafios e oportunidades da COP30, que acontece em Belém em 2025, considerando fatores como justiça climática e participação social.

Os próximos três encontros abordam “Florestas e Clima”, “Cidades e Clima” e “Cultura e Crise Climática”, sempre às 16h e com duas horas de duração. Os debates são gratuitos e abertos ao público em geral, mas especialmente dedicados a estudantes do ensino médio, graduação e pós-graduação; além de professores, pesquisadores, ambientalistas, ativistas, profissionais e demais interessados em meio-ambiente e clima.

 O Museu do Amanhã traz mais uma novidade para os seus visitantes: a Arena Esquenta COP, parte da Ocupação Esquenta COP. O espaço, de uso gratuito, terá direito a arquibancada e ficará no átrio de 07 de agosto a 28 de outubro, como uma forma de democratizar o conhecimento sobre a COP30, que acontecerá em Belém, através de oficinas, aulões, rodas de conversa, visitas guiadas, apresentações musicais e performances artísticas, área expositiva e exibição da primeira produção audiovisual original do Museu do Amanhã, o documentário “Territórios de Resistência”.

Para inaugurar a Arena, terá início às 11h30 uma apresentação do coral “Uma Só Voz”, que voltará em todas quintas-feiras da Ocupação Esquenta COP. Formado por pessoas em situação de rua – que têm suas vidas impactadas pelo projeto “Vozes do Amanhã”, do Museu do Amanhã. O repertório, que conta com canções como “Planeta Água” (Guilherme Arantes) e “Sobradinho” (Luiz Carlos Sá e Guttemberg Guarabyra), foi escolhido pelo regente Ricardo Branco: “A expectativa é a melhor possível! Estamos muito animados em participar da Ocupação Esquenta COP e desse momento maravilhoso de comemoração pelos 10 anos do Museu do Amanhã. Fizemos os ensaios e, além da música, construímos e apresentaremos pequenas poesias que falam sobre o meio ambiente e inclusão social”. 

A Arena também será palco de ações em parceria com eventos estratégicos, conectando a programação da Ocupação Esquenta COP a iniciativas mais amplas no campo da cultura, ciência e meio ambiente. Entre os destaques estão a Primavera dos Museus, promovida em parceria com Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e a Rio Ocean Week, dedicada à conscientização e preservação dos oceanos.

Serviço:
Ocupação Esquenta COP
Local: Museu do Amanhã – Praça Mauá, 1, Centro, Rio de Janeiro
Data: 18 de julho a 4 de novembro de 2025
Horário: De quinta a terça-feira, das 10h às 18h
Informações: www.museudoamanha.org.br

Serviço: Papos Quentes – “O que esperar da COP30?”
Data: 24 de julho de 2025
Horário: 16h
Local: Auditório do Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro)
Informações: www.museudoamanha.org.br

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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