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“Mãe Fora da Caixa”, de Miá Mello, chega ao Teatro Riachuelo Rio 

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Há seis anos em cartaz, com mais de 200 apresentações e já visto por mais de 120 mil espectadores, o espetáculo “Mãe Fora da Caixa”, de Miá Mello, chega ao Teatro Riachuelo Rio para apenas duas apresentações,

Miá estabelece um tom confessional de quem parece contar histórias pessoais envolvendo a plateia em risos e lágrimas, com momentos de cumplicidade e interação. Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa em seu banheiro pelo resultado de um novo teste de gravidez.

Uma das maiores dificuldades da mãe contemporânea é o acúmulo de tarefas, conta Miá Mello. “Temos essa sobrecarga mental provocada pela cobrança de ter que fazer um monte de coisas: ser boa mãe, ser boa profissional, ver as amigas, estar com o marido, ir ao mercado etc. Tem aquele bom e velho ditado que diz que para criar uma criança é preciso uma aldeia. E cada vez estamos mais isolados em uma ilha de nossas famílias modernas e individuais. A peça tem essa força de mostrar que não estamos sozinhas de verdade. Eu começo dizendo que não é a minha história, mas que, sem dúvida, poderia ser. E pode ser a história de muita gente, existe um grande poder de identificação”.

O espetáculo surgiu quando o ator e produtor Pablo Sanábio se deparou com uma série de questionamentos sobre paternidade e acabou encontrando o livro “Mãe Fora da Caixa”, de Thaís Vilarinho. A autora é conhecida nas redes sociais por mostrar o lado real da maternidade e oferecer um ombro amigo para os pais e mães que se sentem pressionados com tantos desafios. O desejo de Vilarinho de escrever sobre maternidade aflorou com o nascimento de seu primeiro filho.

Ele conta, “Lembro-me do sentimento de indignação quando percebi que não se falava sobre as dores e as dificuldades. Doze anos atrás não se falava sobre baby blues, sobre puerpério e nem sobre a mudança radical que acontece na vida da mulher que se torna mãe. Então, escrever foi necessário, terapêutico. Um processo de cura mesmo. Fico muito feliz que esteja, de certa forma, ‘curando’ outras mães. A peça ultrapassa o livro, expande as ideias em uma outra forma de comunicação. Sou muito grata por isso, pois, assim, o conceito chega a cada vez mais mães. O que eu mais gosto na peça é a entrega da Miá. A vontade que ela tem de gritar sobre o assunto. É a entrega dela que faz a peça ter esse potencial gigante”, revela Thaís Vilarinho.

A encenação foi criada a partir de um diálogo entre o livro e o perfil no Instagram de Thaís Vilarinho com as experiências pessoais de Miá, Joana e Cláudia. “Queríamos um espetáculo que juntasse esse papo reto e real sobre maternidade com a sensação de acolhimento às mães, sem deixar de lado esse humor ‘pé na porta’ que é a marca da Cláudia. Uma coisa que conversamos desde o início e que permeou a escrita dela é ter um espetáculo que fosse bem aberto, bem direto para o público. E que não ficasse fechado na história, no sentido de ter uma personagem falando sozinha. Ela está conversando com aquelas pessoas que estão ali assistindo. Eu gosto muito das peças que deixam a plateia como parte atuante do jogo cênico”, esclarece Joana Lebreiro.

Serviço: Data e horário: 27/09 – 20h e 28/09 – 17h / Vendashttps://www.ingresso.com/evento/mae-fora-da-caixa 

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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