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“A poeta da Cidade Maravilhosa” conta porque cidade é conhecido como “Cidade Maravilhosa”

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“A poeta da Cidade Maravilhosa” conta porque cidade é conhecido como “Cidade Maravilhosa”. Epíteto foi criado pela poeta francesa Jane Catulle Mendès, cuja trajetória é contada no livro de Rafael Sento Sé.

Em 1911, a chegada de uma escritora francesa à capital carioca mobilizou a imprensa brasileira como poucas vezes se havia visto. Jane Catulle Mendès, figura proeminente no cenário literário francês, teve sua vinda ao Brasil transformada em acontecimento cultural pelos jornais locais. Descrita em termos grandiloquentes, ora por seus atributos físicos, ora por seu talento, sua estadia no país foi marcada por uma intensa agenda de palestras, conferências e produção intelectual, culminando na criação da imagem que se transformaria no símbolo maior do Rio de Janeiro: a da “Cidade Maravilhosa”.

Foi assim que a poeta se referiu à cidade pela primeira vez, impactada pelo pôr do sol que presenciou ainda a bordo do navio. Sem imaginar, cunhou o epíteto que atravessaria o tempo e projetaria o Rio de Janeiro aos olhos do mundo. Essa autoria, até então praticamente desconhecida, é finalmente restituída graças ao trabalho do jornalista e pesquisador Rafael Sento Sé, que publica “A poeta da Cidade Maravilhosa pela Autêntica Editora, no qual recupera a trajetória daquela que foi uma grande celebridade de sua época.

O livro é fruto de uma investigação que se estendeu por 13 anos, envolvendo arquivos, jornais da época, correspondências e rastros esparsos para entender quem foi esta figura que causou fascínio, foi responsável por cunhar uma expressão até hoje imortalizada e que foi praticamente esquecida da memória literária do Brasil e até mesmo da França. Esse percurso levou a outra descoberta: o volume La Ville Merveilleuse, publicado por Jane em Paris, em 1913, composto por 33 poemas que revelam seu encantamento pela cidade. Inédito até agora em português, o livro apresenta também a tradução desses versos.

“Com maestria literária e apoiado em notável pesquisa, Rafael Sento Sé nos oferece testemunhos da emancipação feminina nas primeiras décadas do século XX. Conduz-nos também ao ambiente intelectual e social de Paris e do Rio”, escreve a historiadora Mary Del Priore no texto de orelha que assina para o livro.

O primeiro lançamento, como não poderia deixar de ser, acontece no Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, o evento acontece no dia 1 de novembro, sábado, a partir das 17h, na Livraria da Travessa de Ipanema (R. Visc. de Pirajá, 572 – Ipanema). De lá, o autor parte para Brasília. Na Capital Federal o lançamento acontece no dia 4 de novembro, terça, a partir das 19h, na Livraria Platô (Asa Sul CLS 405, Bloco A, Loja 12 – Plano Piloto).

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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