Acaso Cultural, novo polo de arte, cultura e pensamento crítico, chega ao RJ

O Rio de Janeiro ganha um novo polo de arte, cultura e pensamento crítico: a Acaso Cultural. Instalada em uma charmosa casa restaurada do início do século XX, em Botafogo (Rua Vicente de Sousa, 16), a Acaso inaugura suas atividades com uma programação que celebra a diversidade artística.

A abertura será marcada pelo show de Fred Martins e Jaques Morelenbaum, em tributo a João Gilberto. No domingo, a festa continua com uma roda de samba comandada por Jorge Maya e Fábio Nin, com participação especial da Johann Sebastian Rio. Com ingressos esgotados para o primeiro show, Fred Martins e Jaques Morelenbaum retornam ao palco da Acaso no dia 01/11 para um show extra.

Ainda em outubro, a programação segue com a apresentação da Camerata de Violões, no dia 30/10. Formado por oito violonistas, com violões de 6, 7 e 8 cordas, o grupo explora diferentes tendências musicais, com repertório dedicado à música brasileira, incluindo obras de Ernesto Nazareth, Villa-Lobos, Garoto e Hermeto Paschoal. Entre os estrangeiros, figuram Bach, Vivaldi, Debussy e o contemporâneo Roland Dyens, que enviou pessoalmente uma composição ao grupo, posteriormente gravada pela Camerata.

No dia 31/10, a Johann Sebastian Rio abre sua temporada no palco da Acaso com a Série Câmera. Sob a regência do maestro Felipe Prazeres, a carioquíssima orquestra transita com leveza de Bach a Ben Jor, em formações que variam de trios a grandes ensembles, incluindo cravo, violão e percussão.

Além disso, outro destaque é o projeto Microteatro, com estreia no dia 25/10, sob coordenação de Alexandra Publins. A proposta apresenta peças de 15 minutos, encenadas em um espaço intimista para até 15 pessoas, formato criado em 2009, na Espanha, pelo autor e diretor Miguel Alcantud.

A Acaso Cultural reúne sala para shows, concertos e peças teatrais, salas de aula e ensaio, livraria, o restaurante Nonô, comandado pelo chef Jorge Heleno, além de áreas para coworking e exposições. A programação inclui concertos de música brasileira e clássica, oficinas, cursos, clubes de leitura, debates e lançamentos literários, além de mostras como “Minha gente de barro”, da ceramista Pipsi Munk.