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“Helena Blavatsky, A Voz do Silêncio” no Teatro Clara Nunes

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Após mais de 200 apresentações em todo o Brasil, para mais de 100 mil espectadores, o espetáculo “Helena Blavatsky, A Voz do Silêncio” continua a impressionar plateias. O monólogo com a aclamada interpretação de Beth Zalcman, retornará ao Rio de Janeiro para três únicas apresentações no Teatro Clara Nunes. 

Para o diretor Luiz Antônio Rocha, levar Helena Blavatsky aos palcos era uma ideia antiga. Por intermédio da filósofa, professora e poeta Lúcia Helena Galvão, o projeto saiu da gaveta e se concretizou. Profunda conhecedora de Blavatsky, Lucia Helena marcou sua estreia no teatro ao criar um texto que resgata a atemporalidade da personagem, eliminando estereótipos que lhe foram associados – como a fama de bruxa, por conta de sua paranormalidade.

Lúcia nos trouxe o caminho“, diz o diretor, ressaltando que é a grande pensadora e filósofa que está em cena. “A peça enfatiza a dimensão filosófica e humanista de Helena Blavatsky – sua busca incessante pelo conhecimento, o diálogo entre culturas, a defesa de uma fraternidade universal e a coragem de desafiar dogmas e preconceitos do seu tempo”.

Beth Zalcman, que traz Helena Blavatsky magistralmente ao palco, já tinha sido dirigida por Rocha na comédia de costumes “Brimas”, escrita por ela e que lhe rendeu indicação ao prêmio Shell de melhor texto. Com Blavatsky, Beth transmite à plateia o que a personagem lhe trouxe como ensinamento: determinação, entrega e escutar a voz do silêncio para melhor enxergar a si mesma e a humanidade.

“Blavatsky me fez refletir, me despir de minhas certezas absolutas do  mundo contemporâneo, para poder mergulhar na potência da alma humana, do feminino, nas reflexões profundas sobre a existência que  deixamos adormecida dentro de nós. Trata-se de um texto belíssimo, um convite para que possamos escutar a nossa voz do silêncio”, afirma a atriz.

Durante 60 minutos, a atriz magnetiza a plateia em um ambiente que procura conduzir o irreal para o real, as ilusões à verdade espiritual, a ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existência. O ponto de partida para a direção de arte, cenário e figurinos foram baseados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet, que traduz com beleza a solidão do último instante de vida de Helena Blavatsky.

Assim, a encenação ajuda a materializar a mágica da dramaturgia, propondo ainda o sfumato, técnica artística italiana de pintura e desenho. Leonardo Da Vinci, que a popularizou em suas obras, descreveu a técnica como a ausência de linhas ou fronteiras – na forma esfumaçada, que vai além do plano de foco. 

SERVIÇO: Data: 28, 29 e 30 de novembro de 2025 / Horário: Sexta e sábado, às 20h30h; domingo, às 19h / Local: Teatro Clara Nunes – Rua Marquês de São Vicente, 52 – Gávea / Antecipados: https://bileto.sympla.com.br/event/111695 

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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