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Jardim Botânico do Rio celebra a Consciência Negra com programação gratuita

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No mês da Consciência Negra, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro promove uma série de atividades gratuitas que celebram a diversidade, a ancestralidade e a economia criativa. A programação se estende de 17 a 28 de novembro, reunindo nomes de destaque nas áreas da educação, cultura, arte e ciência, além de oficinas, exibição de filmes e aulas de charme, capoeira, jongo e culinária angolana, que promovem reflexões sobre o conhecimento ancestral, a diversidade da cultura brasileira e a arte.

A programação especial do mês começa com a Trilha Africana guiada, oferecida pelo Centro de Visitantes nas sextas-feiras às 10h. Além disso, do dia 17 ao 19 (segunda a quarta), o Serviço de Educação Ambiental realiza uma programação de ciência e cultura negra com as escolas. No dia 18, terça-feira, a atividade Luz de Histórias vai contar para a garotada a vida de alguns importantes cientistas brasileiros negros. De 20 a 22, o Museu do Jardim Botânico é o ponto de encontro para uma série de atividades sobre os saberes ancestrais afro-brasileiros. E, entre os dias 24 e 28, o Jardim Botânico realiza sua III Semana da Consciência Negra, organizada pelo Centro de Responsabilidade Socioambiental. 

A III Semana da Consciência Negra do JBRJ terá lugar no Galpão das Artes. Entre os destaques, estão um bate-papo com o músico, escritor e influenciador digital Arapê Malik, e o escritor, cantor e professor de escrita criativa André Gabeh, autor de três livros e dois álbuns musicais, que participa de um papo literário sobre suas experiências na arte e na literatura.

Outro destaque é a exibição do premiado filme “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal, vencedor de quatro prêmios no Festival do Rio 2024, incluindo Melhor Direção – sendo Vidigal o primeiro diretor negro a conquistar esse reconhecimento na história do festival. O longa, ambientado na periferia de Mesquita, na Baixada Fluminense, é inspirado em histórias reais e apresenta a relação de cuidado e amor entre um jovem e sua avó.

A programação também inclui oficinas que integram arte, ciência e ancestralidade. A oficina de tranças abordará temas como pesquisa científica, indústria cosmética, sustentabilidade e o cuidado com o cabelo como forma de empoderamento. Já a oficina de estamparia artesanal Adinkra convida o público a conhecer símbolos e filosofias africanas por meio de técnicas de carimbo e pintura em estêncil, inspiradas no sistema de escrita dos povos akan, da África Ocidental.

Para encerrar as celebrações, o “Charme do charme”, um grande baile do Projeto Consciência do Charme, que vai promover uma aula para apresentar o movimento, ensinar um pouco dos movimentos da dança e convidar o público a dançar.

Trilha – A Trilha Africana oferecida pelo Centro de Visitantes está representada por 19 espécies no arboreto. Algumas são nativas do Brasil, e outras vieram da África e outras regiões tropicais ao redor do mundo, sendo utilizadas por diversos povos africanos e seus descendentes desde que chegaram aqui. Dentre as espécies que podem ser observadas, estão o flamboyant (Delonix regia), nativa de Madagascar, e o dendezeiro (Elaeis guineensis), nativo da costa ocidental africana, do Senegal a Angola. O passeio guiado é gratuito, havendo apenas cobrança de ingresso para o arboreto. O ponto de encontro é o Centro de Visitantes, todas as sextas-feiras do mês, às 10h.

Além disso, o Jardim Botânico promove ainda uma programação voltada, preferencialmente, a estudantes e professores da rede pública. Visitantes interessados também poderão participar. As atividades, também gratuitas, serão conduzidas pelo Serviço de Educação Ambiental, nos dias 17, 18 e 19 de novembro.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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