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Othon Bastos apresenta seu solo “Não me entrego, não!” no Teatro João Caetano

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Há quase 1 ano e meio em cartaz, Othon Bastos cai de vez nos braços do povo carioca e apresenta seu solo “Não me entrego, não!” nas comemorações pelos 212 anos do Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, com realização da FUNARJ.

A disputada peça, que estreou em 14 de junho de 2024 no Teatro Vannucci, na Gávea, com texto e direção de Flávio Marinho e produção da Gávea Filmes, vai completar 200 apresentações e contabiliza 80 mil espectadores nas apresentações que realizou em diversas cidades do Brasil, como São Paulo, Brasília, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, e Salvador, onde Othon celebrou seu aniversário de 92 anos no palco. 

“Numa das cenas, onde falo a minha idade, o público emendou cantando parabéns. Foi muito emocionante. Só desejo saúde e disposição pra seguir circulando com a peça”, vibra o incansável Othon Bastos. “É com o maior orgulho e alegria que eu vejo o sucesso nacional da peça. Mais de um ano em cartaz contando a história de vida de um ator que se confunde com a história do Brasil. Ver Othon fazendo o povo rir – e rindo de si mesmo – é um privilégio único”, observa Flávio Marinho, que vibra com o retorno da peça ao Centro do Rio, palco secular do teatro nacional. 

Dentre tantos méritos neste primeiro ano de tantas apresentações, vieram igualmente múltiplas alegrias. O espetáculo recebeu láureas como o Prêmio Shell, que reconheceu Othon como Melhor Ator de 2024. O mesmo aconteceu no 19º Prêmio APTR de Teatro, onde o veterano levou o prêmio de Melhor Ator Protagonista, enquanto Flávio Marinho ganhou como Melhor Autor e a Gávea Filmes como Melhor Produção de Teatro Não-Musical. Somam-se a eles o Prêmio FITA (Festa Internacional de Teatro de Angra), que laureou Flávio Marinho na categoria Melhor Autor e Othon Bastos com o Prêmio Oficial do Júri. A dupla foi ainda homenageada na 1ª edição do Prêmio Arte e Longevidade Rio 2024 e Othon levou também o prêmio Cariocas do Ano da revista Veja Rio na categoria Teatro

Quando Flávio recebeu um calhamaço de escritos que Othon deixou sob sua diligência, confiada pela amizade de décadas dos dois, nenhum deles imaginava que o solo elaborado sob minuciosa pesquisa, posteriormente escrito e dirigido por Marinho levando em conta os principais acontecimentos da existência de Othon, seria o celebrado sucesso de público e crítica que se transformou “Não me entrego, não!”. Com a experiência de quem criou muitos tipos e começou histórias diversas tantas vezes ao longo da vida, o ator Othon Bastos repete o gesto com frescor e números expressivos. 

Com a missão de converter tantas lembranças e histórias, Flávio Marinho precisou condensar os anos de vivência do veterano ator em alguns minutos de espetáculo teatral. “À primeira vista, o que temos é o próprio Othon Bastos em cena contando histórias divertidas e dramáticas da sua vida pessoal e profissional. Isto seria, digamos, o esqueleto dramático da peça. Só que este esqueleto é recheado de diversas reflexões, frutos imediatos do tema abordado por Othon. Por exemplo, depois que ele encontra o amor da vida, com quem está casado há 58 anos, o texto passa a refletir o sentimento do amor através de diversas referências e citações”, adianta o autor e diretor.

O mesmo se dá após Othon mencionar um fato político: a peça envereda por historietas e pequenas pensatas políticas – e assim por diante. “O Flávio escreveu maravilhosamente bem. Começa nos meus 11, 12 anos e vem até hoje. Nada foi fácil para mim, muitos dos meus principais papéis eu entrei substituindo outro ator. Se alguém me perguntar como comecei minha carreira, eu digo que comecei substituindo o Walter Clark, que era meu colega de turma de teatro, e depois muitas outras coisas aconteceram. O Chico Xavier já dizia que se uma coisa é sua, ela te encontra, não é preciso se preocupar”, pondera o homenageado.

“É um momento único, mesmo: meu primeiro monólogo e sobre a minha própria vida. É uma experiência muito forte eu ter que ser o meu próprio centro em cena. Mas não trazemos nenhuma lembrança amarga, apenas as alegres e divertidas, para levar curiosidades que vivi ao longo desses anos todos ao público, que saberá o que se passa com um ator – que é uma pessoa comum. Mas, quando se recebe um dom como esse, você tem a capacidade de doar o que recebeu. Então é isso que eu quero, me doar – e que as pessoas me leiam. Quero que elas vejam quem eu sou e como sou”, finaliza Othon Bastos.

SERVIÇO: Temporada: 07 a 16 de novembro de 2025 / Horário: Sexta-feira, às 19h; Sábado, às 18h; Domingo, às 17h / Ingressos:  https://funarj.eleventickets.com / Local: Teatro João Caetano Endereço: Praça Tiradentes, s/nº – Centro / Classificação Indicativa: 12 anos

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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