- Publicidade -

Coleção Gilberto Chateaubriand ganha nova leitura curatorial no MAM Rio

Publicado em:

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) inaugura segunda mostra dedicada ao centenário de nascimento de um dos maiores colecionadores da arte moderna e contemporânea no país. Reunindo cerca de 150 obras da Coleção Gilberto Chateaubriand, a exposição apresenta uma história da arte brasileira do último século organizada em torno de cinco linhas temáticas.

O projeto, com curadoria de Pablo Lafuente e Raquel Barreto, e curadoria assistente de Phelipe Rezende, parte do olhar singular de Gilberto Chateaubriand (1925–2022), cuja coleção reúne mais de 8 mil obras adquiridas ao longo de sete décadas de diálogo com artistas.

Resultado de uma prática colecionista sustentada por convivência, escuta e atenção às dinâmicas da vida artística do país, esse conjunto reúne nomes de diversas regiões e linhagens. O acervo se expande por múltiplas linguagens — da pintura à fotografia, da escultura às investigações experimentais — compondo um panorama sensível da produção brasileira no qual vários temas funcionam como eixos estruturantes de um século de arte.

“Esta exposição tem um valor profundo na formação de público, porque permite que diferentes gerações se aproximem da complexidade da sociedade brasileira em seus diversos aspectos, contradições e possibilidades. A amplitude da Coleção Gilberto Chateaubriand oferece ao visitante uma leitura abrangente do país, reforçando o papel do MAM Rio como espaço de conhecimento e interpretação crítica do nosso tempo”, afirma Yole Mendonça, diretora executiva do museu.

De acordo com Raquel Barreto, curadora-chefe da instituição, “100 anos de arte: Gilberto Chateaubriand tem o intuito de conjugar o desafio de pensar a história da arte brasileira a partir de uma coleção, interpelando essa história não de forma cronológica, mas conceitual, por meio de cinco grandes eixos temáticos que contemplam um século de produções artísticas”.

Diferente da exposição Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensível, a primeira dedicada ao centenário, cujo foco esteve mais próximo do olhar do colecionador e de como suas escolhas revelavam preferências, gestos e aproximações temáticas, esta segunda mostra adota uma perspectiva ensaística da coleção. “O interesse aqui é pensar em alguns eixos, algumas linhas do século XX e XXI que ajudam a compreender a arte brasileira. Por isso fizemos recortes que nem sempre são usuais, como uma visão da história como conflito ou de obras que ultrapassam o realismo por meio de processos de experimentação simbólica”, explica Barreto. Dessa forma, a curadoria toma a coleção como matéria para formular posições críticas e perspectivas analíticas, ao mesmo tempo em que reconhece a presença estruturante do gesto colecionista de Gilberto Chateaubriand.

Cinco núcleos para ler um século de arte no Brasil – Os núcleos que estruturam a exposição formam percursos que se entrecruzam e se expandem, articulando diálogos sincrônicos entre obras de diferentes períodos, linguagens e perspectivas. Cada eixo aborda questões que atravessam o gesto colecionista de Gilberto Chateaubriand e refletem debates fundamentais da arte brasileira.

SERVIÇO: 100 ANOS DE ARTE: GILBERTO CHATEAUBRIAND
Curadoria: Pablo Lafuente e Raquel Barreto
Assistente de curadoria: Phelipe Rezende / Abertura: 13 de dezembro de 2025 até maio de 2026
Horários de visitação:
Quartas, quintas, sextas, sábados domingos e feriados, das 10h às 18h
Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual
Ingressos: https://www.mam.rio/ingressos
Entrada gratuita para todos os públicos

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
End: Av. Infante Dom Henrique, 85
Aterro do Flamengo

Rota Cult
Rota Cult
Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
4.310 Seguidores
Seguir
- Publicidade -