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Fotografias de Luiz Braga são expostas no Paço Imperial

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Com curadoria de Bitu Cassundé, a exposição “Arquipélago Imaginário” oferece uma imersão no trabalho do fotógrafo Luiz Braga. Suas imagens retratam paisagens, indivíduos, costumes e tradições do território paraense, capturadas a partir de momentos de troca e convivência. “Meu trabalho se debruça sobre o meu lugar”, orgulha-se Braga, que mantém um acervo organizado de suas fotografias desde o início da carreira, aos 18 anos.

Reconhecido por sua forte conexão com sua terra natal, Braga se dedica a conhecer profundamente os locais que fotografa. “Visito inúmeras vezes os lugares, o que me permite respeitar os códigos, o ritmo e os costumes locais. A fotografia é uma troca que depende do contato íntimo e pessoal, do diálogo e da imersão no cotidiano das pessoas. Sou, na verdade, um atravessador de afetos”, brinca o fotógrafo.

São muitos os destaques de Arquipélago Imaginário, a começar pelo caráter inédito: a grande maioria das imagens foiapresentada apenas uma única vez, quando esteve no IMS paulista.  O olhar sensível do curador, apontado pelo artista, é outro ponto alto da mostra, que protagoniza também muitas fotos em preto e branco, da década de 1970.  “Bitu Cassundé apresenta recortes que eu não havia percebido em meu trabalho, como o núcleo “Sintaxes Populares”, que destaca minhas imagens sobre as caligrafias”, diz Braga.  

Nascido em 1956, em Belém, Luiz Braga começou sua trajetória como fotógrafo na década de 1970, atuando na publicidade antes de se tornar fotógrafo autônomo. Em paralelo, cursou arquitetura na Universidade Federal do Pará (UFPA). Em 1979, realizou sua primeira exposição individual e, desde então, passou a colaborar e expor em diversas instituições “Não poderia ter escolhido outra profissão; tampouco viver em outro lugar”, afirma.

“Arquipélago Imaginário” é composta por nove núcleos: Sintaxes populares, O Retrato, O Antirretrato, Territórios e pertencimentos – o Norte, Nightvision – Mapa do Éden, O outro, o alheio, Arquitetura da intimidade, Afazeres e trabalhos e O Marajó. Com uma expografia original e intimista, a seleção de imagens proporciona ao público uma viagem pelos temas e elementos marcantes na obra de Luiz Braga, ressaltando o orgulho de pertencer àquele território e o respeito por cada um dos personagens fotografados.

SERVIÇO  De 9 de dezembro de 2025 até 1º de março de 2026 / Centro Cultural do Patrimônio Paço Imperial Praça Quinze de Novembro, 48, Centro

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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