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Orquestra Sinfônica Brasileira encerra 2025 com o Concerto de Natal 

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A Orquestra Sinfônica Brasileira encerra a temporada com o Concerto de Natal, sob regência do maestro Marcelo Lehninger. A apresentação conta com obras de Johann Strauss Jr, Johann Strauss, Piotr Ilitch Tchaikovsky e Leroy Anderson.

Ao lado dos Bach, a família Strauss certamente figura entre as mais conhecidas do universo da música de concerto. A dinastia vienense, cuja trajetória musical teve início com Johann Strauss, exerceu um impacto poderoso sobre a música de salão, e foi responsável por transformar a capital austríaca em verdadeiro símbolo da valsa. O bloco inicial deste concerto é dedicado a dois dos Strauss, – ambos de nome Johann – pai e filho. Do último será ouvida a abertura da ópera O Morcego, um de seus maiores sucessos. Baseada em uma peça francesa, a partitura é um desfiladeiro de danças, o que não exclui a própria abertura, ela mesma um poutpourri melodias encantadoras que se sucedem em clima de baile. Na sequência, a OSB apresenta outros dois grandes hits, mas do Strauss pai: a famosa Trisch-Trasch-Polka, Op. 214, de 1858, uma miniatura cheia de vida, inspirada nos cochichos dos mercados vienenses, e a valsa Danúbio Azul, Op. 314, uma das obras mais conhecidas de todo o repertório.

Também bastante populares são as melodias da Suíte O Quebra-Nozes, de Piotr Ilitch Tchaikovsky. Estreado em São Petersburgo na temporada de 1892, o balé foi escrito a partir de uma encomenda natalina e tem  como enredo uma adaptação de Dumas para um conto fantástico de E. T. A. Hoffmann. A história se constrói ao redor da pequena Clara, de seu misterioso padrinho Drosselmeyer e da jornada onírica que se segue quando um simples presente, o boneco quebra-nozes, ganha vida. A magia da história encontra respaldo na orquestração imaginativa e de Tchaikovsky, que com um colorido bastante especial (que inclui o uso da celesta, recém inventada) evoca com primazia a atmosfera natalina. 

O último compositor do programa, Leroy Anderson, é autor de um legado musical marcado sobretudo pela engenhosidade orquestral e pela imediata comunicabilidade. Nas suas peças, tudo pode virar música sinfônica, de máquinas de escrever, a relógios e serenatas urbanas. A obra que fecha o concerto é certamente a sua mais conhecida e foi escrita no início dos anos 1950: a famosa Christmas Festival. Como o próprio nome já sugere, a partitura reúne algumas das cantigas natalinas mais populares, combinando-as numa extravagante e divertida abertura festiva. Em sua brevidade, a obra aborda os vários aspectos do natal, da festividade exultante (com fanfarras expansivas) ao que a celebração tem de mais espiritual, traduzido em música através de pizzicatos luminosos e texturas de recolhimento quase camerístico.

SERVIÇO: Concerto de Natal / Dia 23 de dezembro (terça-feira), às 20h30 / Local: Teatro Multiplan (Av. das Américas, 3900 – Barra da Tijuca) / Ingressos: 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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