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Erasmo Carlos tem obra revisitada em “Songbook Afetivo”

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Projeto-surpresa #NossoGiganteGentil traz vídeos caseiros produzidos na quarentena.

Nesta quinta-feira, 5 de junho, o cantor e compositor Erasmo Carlos tem sua obra revisitada no “songbook afetivo”, a fim de homenageá-lo, com um projeto de vídeos caseiros em que mais de 30 artistas interpretam, certamente, seus clássicos. Os vídeos estão disponíveis no perfil @nossogigantegentil do Instagram.

O projeto idealizado pelo jornalista e produtor musical Marcus Preto foi produzido em apenas dez dias, sem que Erasmo soubesse. “Pensei em um presente coletivo de aniversário pra ele, mas também em uma maneira de esquentar essa quarentena pra todo mundo, até como uma alternativa às lives”.

Aliás, o elenco inclui artistas das mais diversas gerações e estilos, o que comprova o alcance elástico da obra de Erasmo Carlos. Marcos Valle recriou “Coqueiro verde”. Já o soulman Hyldon interpretou “Mané João”. O mago do pop Guilherme Arantes deu sua versão para “Mulher (Sexo Frágil)”.

Parceiros de Erasmo de outros tempos, Nando Reis, Paulo Miklos, Samuel Rosa, Dadi e Emicida fizeram “À Janela”, “Pega na Mentira”, “Grilos”, “É Preciso Saber Viver” e “Convite pra Nascer de Novo”, respectivamente. Paulinho Moska refez “Sentado à Beira do Caminho” e Leoni gravou “É Preciso Dar um Jeito, meu Amigo” com o filho Antonio Leoni.

A cantora Céu se uniu ao marido Pupillo e o filho Antonino na faixa “Sábado Morto”. Os irmãos Tulipa e Gustavo Ruiz fizeram “Panorama Ecológico”. E Ana Caetano e Vitória Falcão, da dupla Anavitória, que estão passando a quarentena juntas, fizeram trio com Tó Brandileone (do quinteto 5 a Seco) em “Mais um na Multidão”. As primeiras tentativas frustradas da gravação dos três renderam deliciosa faixa-bônus.

Outro hit fundamental do rock brasileiro, “É Proibido Fumar” foi relido por Junior Lima em ótima performance solo. Mart’nália foi de “Gatinha Manhosa”; Daniela Mercury, de “Olha” e Chico César, de “Cachaça Mecânica”. Zé Renato (do Boca Livre) fez “Meu Ego”, lançada originalmente por Nara Leão.

Da nova geração, chegaram junto o carioca Rubel (com “Cavalgada”), a baiana Marcia Castro (“Minha Superstar”), o gaúcho Filipe Catto (“Mesmo que Seja Eu”) e a mineira Roberta Campos (“O Portão”).

Fernanda Takai (Pato Fu) interpretou “Do Fundo do meu Coração”; Tim Bernardes (O Terno) cantou “Vou Ficar Nu pra Chamar sua Atenção”; Helio Flanders (Vanguart) fez “Nasci para Chorar”; Teago Oliveira (Maglore) releu “Gente Aberta” e Zé Ibarra (Donica) recriou “O Comilão”. Di Ferrero (NXZero) canta “A Carta”, única faixa do projeto que não foi composta por Erasmo, mas que foi lançada por ele em seu primeiro álbum, nos primórdios do rock nacional.

Por fim, os atores. Chay Suede deu vida ao próprio Erasmo Carlos na cinebiografia do compositor e aqui cantou “Meu Boomerangue Não Quer Mais Voltar”, hit dos anos 1980. Já Gabriel Leone, que viveu o parceiro Roberto Carlos no mesmo filme, interpretou o clássico setentista “Filho Único”. Por fim, Sophie Charlotte recriou “Sorriso Dela”. A atriz foi convidada por conta da incrível versão que fez para “Sua Estupidez” na minissérie de “O Rebu”.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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