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Akashinga: Guerreiras da África, produzido por James Cameron, no Nat Geo

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Documentário conta como é o programa Akashinga.

Akashinga: Guerreiras da África, produzido por James Cameron, no Nat Geo
Foto: National Geographic/ Kim Butts

No próximo sábado, 05 de setembro, a partir das 22h, o National Geographic mergulha nas profundezas da selva africana com Akashinga, documentário que revela a inspiradora história de uma unidade de mulheres do Zimbábue que está revolucionando a maneira de proteger uma das principais populações de elefantes do mundo.

Com produção executiva do cineasta James Cameron e direção de Maria Wilhelm, Akashinga testemunha uma experiência única de celebração, conservação e pensamento não ortodoxo que está transformando o mundo de uma maneira sem precedentes.

A força de segurança Akashinga – que significa “As valentes” e foi criada pela Fundação Internacional Anti-Caça Ilegal (IAPF em inglês) – é composta por mulheres vítimas de violência doméstica, em situação de pobreza e mães solteiras. Elas encontraram neste grupo uma forma inovadora de se empoderar, transformar suas vidas e se conectar com as comunidades locais para combater o crime contra a fauna.

Embora seja um grupo armado, formado em treinamento militar, seu principal objetivo é que a comunidade entenda os benefícios econômicos de proteger as espécies animais, sem ter que recorrer à violência.

Ao empoderar as mulheres rurais, o programa Akashinga promove melhorias nos cuidados de saúde, desenvolvimento de habilidades, redução no abandono escolar, prevenção de crimes sexuais, aumento da expectativa de vida e diminuição das taxas de pobreza. Além disso, promove a sustentabilidade das comunidades por meio de emprego, educação e treinamento de seus integrantes.

Damien Mander, fundador da IAPF e ex-soldado das forças especiais, conta que no processo de recrutamento para Akashinga, ele aprendeu que as mulheres estavam mais bem preparadas para a tarefa. Não apenas descobriu que elas eram menos propensas a aceitar subornos de caçadores furtivos, mas também que eram mais hábeis em desarmar situações potencialmente violentas. “As mulheres podem mudar tudo”, conclui.

Aliás, até o momento, este modelo de conservacionismo feminino liderado pela comunidade tem mais de 200 integrantes espalhadas em mais de 186 mil hectares de reserva. De acordo com números da IAPF, por meio do projeto Akashinga a caça ilegal foi reduzida em 80% e a vida selvagem cresceu 350%.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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