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Documentário musical celebra vida e obra de Arnaldo Antunes

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Um dos artistas mais originais da música brasileira, Arnaldo Antunes acaba de completar 60 anos e o Globoplay celebra o seu aniversário com o documentário musical original ‘Arnaldo, Sessenta’, já disponível na plataforma.

A obra passeia pela música, poesia e artes visuais, múltiplos talentos de Arnaldo Antunes. Tendo como fio condutor uma longa entrevista do cantor ao jornalista Pedro Bial, o documentário conta com 11 apresentações musicais, dois novos poemas, “Saga” e “Um Deus”, e imagens de arquivo, muitas delas inéditas.

No depoimento à Pedro Bial, Arnaldo lembra momentos marcantes da sua trajetória, reflete sobre as múltiplas facetas de sua personalidade artística e fala sobre a chegada aos 60 anos em 2020, em meio à quarentena provocada pelo coronavírus. “Ideologicamente, eu fico reativo a essa comemoração. Todo dia é um novo aniversário, a gente está renascendo a todo instante, mas, por estarmos na pandemia, eu fiquei mais tocado com isso. É a entrada na terceira idade, uma data redonda, vêm muitos flashbacks da vida”, comenta Arnaldo.

“Inspirado no universo do Arnaldo, eu diria que o documentário é uma deliciosa prosa cubista. Com uma despretensiosa conversa com o artista e seus pensamentos angulosos, que levam a gente a mergulhar na memória dele. Sem a “prisão” e a obrigação de ser uma biografia definitiva, até porque Arnaldo ainda tem muito a escrever na sua história”, comenta o diretor Gian Belloti.

Ele continua, “‘Arnaldo, Sessenta’ é um passeio por momentos marcantes da memória do artista. Recheado de um rico material de arquivo e músicas de todas as fases do músico, o documentário mostra a riqueza e diversidade da obra de Arnaldo. Do rock instigante de “Comida” à delicada “Contato Imediato”, vemos um músico plural e vital. Entro no projeto fã do artista, saio muito fã da pessoa Arnaldo Antunes”.

O resultado agradou em cheio o homenageado, que comenta “Esse documentário tão bem gravado, produzido e dirigido foi o melhor presente de aniversário que eu poderia receber na minha entrada nos sessenta. Me deixou emocionado. Fiquei surpreso com a pesquisa dos materiais antigos, vários deles desconhecidos ou esquecidos por mim”.

Arnaldo continua, “A maneira natural como eles adentram a conversa me deram a sensação de ter revisto meu passado com integridade. Parece que as coisas que fiz fazem mais sentido agora, nutrindo o que faço atualmente. Fico contente e grato com toda a equipe pelo cuidado, dedicação e sensibilidade com que se debruçaram sobre meu trabalho. O diretor Gian Belloti valoriza a importância da seleção das imagens de arquivo no resultado final”.

 As canções escolhidas por Arnaldo nesse projeto contemplam diferentes fases de sua longa e rica obra.  “Uma das coisas mais difíceis da pré-produção foi a escolha do repertório. Arnaldo ajudou pessoalmente a selecionar essas músicas e é impressionante ver a diversidade do repertório dele. Músicas de mais de trinta anos, que ainda fazem muito sentido na letra e musicalmente falando. As versões de músicas já famosas e massivamente tocadas, como ‘Vilarejo’, tomam um fôlego impressionante nas delicadas versões ao piano e voz. A vitalidade dele aos 60 anos à frente do microfone é incrível”, conta Gian Belloti.

As apresentações musicais aconteceram no teatro do Sesc Pompeia, em São Paulo, mesmo lugar onde os Titãs fizeram o seu primeiro show, em 1982. E foi nas “oficinas de criatividade” do Sesc que Arnaldo criou o cartaz para o lançamento de seu primeiro livro.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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