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“Para Onde Vamos?”, minissérie documental, estreia no Canal Brasil

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Coprodução da FLUXA Filmes e Canal Brasil, a minissérie documental “Para Onde Vamos?”, dirigida por Claudia Alves, estreia dia 07 de julho, às 19h30, no Canal Brasil, aliás,  na mesma data, todos os episódios estarão disponíveis nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay.

Produzida durante a pandemia, a partir do levantamento inédito de histórias e de dados realizado pelo Movimento Mulheres Negras Decidem e pelo Instituto Marielle Franco no relatório homônimo, em junho de 2020, “Para Onde Vamos?” apresenta o movimento de mulheres negras no Brasil através da história de ativistas que estão liderando verdadeiras revoluções no modo de fazer e pensar políticas públicas no país.

Ao longo de três episódios, a produção traz uma narrativa de ação, potência e perspectiva positiva que desconstrói e subverte os espaços marcados por exclusão e violência. Anielle Franco (Rio de Janeiro), Áurea Carolina (Minas Gerais), Elaine Ferreira do Nascimento (Piauí), Paula Beatriz de Souza Cruz (São Paulo), e Vilma Reis (Bahia) são as entrevistadas que, de dentro da política institucional ou na sociedade civil, atuam em seus territórios e são representantes da maior força de progresso e renovação hoje no Brasil.

O relatório que originou a série entrevistou 245 ativistas negras por todo o Brasil e 62% delas afirmaram atuar diretamente em alguma ação de combate a COVID-19 e seus impactos. A pesquisadora em saúde pública Elaine Ferreira do Nascimento, reforça no segundo episódio: “As grandes ações de segurança alimentar, de proteção à violência contra mulher, no Brasil inteiro, foram feitas por mulheres negras, por conta da ausência do Estado”.

Para a coordenadora de pesquisa, Ana Carolina Lourenço, do Mulheres Negras Decidem, o projeto faz parte da consolidação de um processo de amadurecimento muito grande. “Acho que de todos os processos que a gente vivenciou até hoje, o “Para Onde Vamos?” é o mais completo na sua complexidade de temas, vozes, equipes envolvidas e parcerias. Espero que a série seja um convite para milhares de pessoas de que é possível sim construir um outro futuro e de que há maneiras e caminhos de fazer isso agora.”

Além disso, o trabalho contou apenas com profissionais mulheres na equipe. No set, apenas mulheres negras, que representam 80% de toda a produção. O propósito de manter equipes diversas e inclusivas é compromisso da FLUXA Filmes, produtora criada pelas jornalistas Bárbara Bárcia, Claudia Alves e Fernanda Prestes.

“Foi uma responsabilidade muito grande. Tínhamos um tema muito relevante para documentar e uma equipe muito enxuta por conta da pandemia. Só que a gente partiu de um lugar onde todo mundo sabia a importância do projeto, a produção executiva conversou muito sobre isso, e eu, como diretora, era a representante em set da nossa produtora. Em todo o processo, houve um cuidado na escolha da equipe, montamos um set de mulheres negras e equipes locais, isso potencializou nossa relação com as entrevistadas”, conta Claudia Alves, que além da direção, também assina o roteiro da série.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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