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“Auê” fará apresentação única, on-line e gratuita no #CulturaEmCasa

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Foto: Marcelo Rodolfo

O espetáculo  “Auê” marcou a história da companhia Barca dos Corações Partidos. Em cartaz,  desde 2016, quando estreou, a peça se tornou um sucesso instantâneo e nunca mais saiu de cartaz.

Após rodar diversas cidades brasileiras e receber 38 indicações e 18 troféus nas mais importantes premiações do gênero, o musical estará de volta para uma apresentação única, sem público presencial e com transmissão ao vivo gratuita, dentro do projeto #CulturaEmCasa, no próximo dia 17 de julho, às 20h.

Em cena, a companhia Barca dos Corações Partidos apresenta 21 canções autorais e inéditas, no espetáculo que mescla teatro, dança, performance e, claro, música. Criada em processo coletivo com a diretora Duda Maia, a encenação utiliza as letras como dramaturgia, além disso, os oito atores cantores ainda são responsáveis por tocar todos os instrumentos ao vivo nesta verdadeira farra teatral.

Aliás, todas as composições de “Auê” foram compostas pelos atores da Barca (Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Renato Luciano, Ricca Barros) e alguns colaboradores, como o cantor e compositor Moyseis Marques, que protagonizou a Ópera do Malandro com eles, e Laila Garin, que esteve em ‘Gonzagão’. Tudo foi criado nas muitas excursões da trupe e ‘apresentadas’ em ônibus, vans e camarins Brasil afora.

Em um processo que durou cerca de seis meses, o grupo selecionou algumas músicas, compôs outras e contou com o retorno de Duda Maia, diretora de movimento de Gonzagão, que assumiu a direção geral.

“As canções são altamente teatrais e a companhia já tem uma ligação muito forte, uma identidade. O desafio foi potencializar este encontro e integrar os instrumentos ao que acontece em cena. Brincamos ao falar que eles ‘vestem’ os instrumentos. Não é simplesmente pegar o instrumento e tocar, não é um show. A ideia é que tudo aconteça de forma natural, integrada à cena”, explica Duda, que ressalta o intenso trabalho corporal (“não se deve confundir com força ou vigor”) do grupo.

Seguindo o conceito principal do trabalho, os atores, certamente, promovem uma verdadeira celebração musical ou um auê, como preferir, no palco. Ao longo dos números, a diversidade musical e rítmica das canções fica explícita nos arranjos assinados por Alfredo Del-Penho e Beto Lemos, que passam por samba de roda, baião, rock, valsa, ijexá, maracatu e coco. “A musicalidade da peça é uma grande homenagem à cultura musical brasileira, os ritmos dialogam com dança e teatro o tempo todo”, resume a diretora.

No dicionário, auê significa farra, tumulto, confusão ou barulho causado por uma algazarra.

Aliás, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, em parceria com a Organização Social Amigos da arte, lança no dia 17 de julho o aplicativo #CulturaEmCasa, que estará disponível nas lojas Apple Store e Google Play.  Toda a programação da plataforma #CulturaEmCasa estará acessível no aplicativo.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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