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Mitsubá renova carta de drinques intitulada “Felicidades Repartidas”

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A mudança geográfica do Mitsubá da Tijuca para o Leblon  em 2020 permitiu, até pelo espaço físico mais amplo, a criação de uma carta de coquetelaria mais autoral, em compasso com a excelência e o frescor do sushibar. Agora, a autoria, criatividade e o uso inusitado dos ingredientes permeiam de fio a pavio o roteiro de “Felicidades Repartidas”. Aliás, há ainda um quarto traço de amálgama entre os coquetéis: todos possuem pelo menos um elemento da culinária japonesa.

Por causa do momento em que voltamos a brindar, deste encontro de intenções e sabores do Brasil e do Japão, surgiu a ideia de batizar a carta de “Felicidades Repartidas”. Certamente, um repertório de combinações inusitadas que resultou em drinques exuberantes em elenco de coquetéis que saem com inventividade do que sai da cozinha.

Na nova carta, Ban-chá Shochu Negroni (shochu, Carpano Punt e Mes, Campari e ban-chá) é a versão Mitsubá do clássico Negroni, de forma mais suave e de notas levemente esfumaçadas. No lugar do gim, entra a suavidade do shochu, destilado típico do Japão. Já o ban-chá é uma variedade de chá verde japonês, que traz mais amargor e um sabor tânico interessante, enquanto o vermute é um Carpano Punt e Mes.

“Não pedi nada de fora, tudo já estava aqui: os ingredientes que tanto encantam as pessoas que comem no Mitsubá. Usei shisô, shoyu, wasabi, gohan, alga nori, ovas, folhas de mitsuba, paseri (salsa crespa), yuzu e o ingrediente mais importante que só encontrei no Mitsubá: a felicidade”, contextualiza Rod Werner, novo bartender residente do restaurante.

Outro destaque é o Milk Punch (Bourbon, Licor 43, siciliano e maracujá, clarificado com leite). Para batizar o coquetel, foi usado o nome da técnica de clarificação, recomendada para quem gosta de bourbon. Os ingredientes promovem dulçor e acidez equilibrados, uma leve salinidade e um aroma muito gostoso na boca. Para finalizar, vôngole e ovas que trazem um salgadinho extra e ainda mais complexidade.

MitsubáAlém disso, no Mitsubá, a sua versão de Bloody Mary é diferenciada. O Bloody Mary Mitsubá (vodka, suco de tomate, suco de limão, dashi, shoyu e wasabi) não leva salsão, o molho inglês e as pimentas. No restaurante japonês, vão entrar em cena o Togarashi, pó de alga nori, picles de tomatinho, iriko (peixe seco japonês) e a folha japonesa mitsuba na finalização.

Como no Mitsubá também há muita história para contar, o Manoelzin San é um dos drinques que traz consigo um baú de memórias. Isso porque é uma homenagem a Manoel, um pernambucano teimoso e astuto, que é barman e trabalha com o Rod Werner há alguns anos. Com a cabeça iluminada por uma lamparina de ideias, sugeriu maturar a alga nori e o óleo sacharum na vodka; e fez também um intrigante sour de limão siciliano e geleia de yuzu. Para completar, entrou o pó de tangerina desidratada com nori, açúcar e sal para finalizar a borda da taça. Era o umami que faltava para um coquetel absolutamente cremoso e suave.

A tradicional caipirinha, no Mitsubá, é batizada de Inaka no Josei, que significa “a mulher que vem do interior” e que possui toque herbal. O drinque é feito com maturação das ervas japonesas paseri e mitsuba juntamente com folhas de limoeiro em cachaça Sete Engenhos prata. No lugar do limão taiti, o siciliano, mais usado no Japão. Para finalizar, um toque de xarope de gengibre feito na casa.

O restaurante fica na Av. Ataulfo de Paiva, 270, no subsolo do Shopping Rio Design Leblon.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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