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“Ore ypy rã – Tempo de Origem” no MAM- RJ

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Uma urna marajoara produzida entre os anos 400 e 1.400 e perdida durante o incêndio do Museu Nacional, em 2018, será recriada, em “Ore ypy rã – Tempo de Origem”, realizado pelas curadoras Sandra Benites (Guarani Nhadeva) e Anita Ekman, no MAM-RJ.

Ore ypy rã
Foto: Reprodução performance de Anita Ekman

A peça, que deve levar cerca de cinco horas para ficar pronta, será rematerializada através de uma técnica de impressão 3D em cerâmica desenvolvida pelo artista brasileiro Chico Simões. No decorrer dos três dias de atividades, os visitantes também poderão participar de palestras e debates. Além disso, no sábado (13/05), poderão ter os corpos pintados na oficina interativa com a primeira tecnologia de impressão das Américas: um carimbo de cerâmica também usado entre os marajoaras. O início da exposição acontecerá às 16h, mas a urna estará sendo impressa a partir das 9h. A entrada é gratuita.

O evento, que vai até o domingo (14/05), também conta com a parceria do Selvagem Ciclo de Estudos, que estará realizando o “Cosmovisões da Floresta”. Com isso, arqueólogos e representantes de povos indígenas e de coletivos discutirão, dentre outras coisas, o destino de artefatos arqueológicos brasileiros espalhados em museus dos Estados Unidos e da Europa. O “Ore ypy rã – Tempo de Origem” acontecerá graças a uma parceria com o Juntes na Cultura, um projeto do Goethe-Institut Rio de Janeiro com o Consulado Geral da França.

SERVIÇO
Exposição “Ore ypy rã – Tempo de Origem”
Datas: 12, 13 e 14 de maio
Local: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo)
Entrada gratuita

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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