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“Kabaret Karióka” faz declaração de amor ao Rio de Janeiro

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K A R I Ó K A. Não, a grafia não está errada e dá nome ao mais novo espetáculo do grupo Teatro de Anônimo,  “Kabaret Karióka”, com K, porque o princípio desse manifesto-festa-cênica, antes de mais nada, é uma celebração aos primeiros habitantes dessa terra e uma declaração de amor ao Rio de Janeiro – uma cidade partida, cheia de defeitos, desafios, mas que nos inspira a continuar lutando todos os dias. Kabaret Karióka chega com seus malandros, as tias, a galera do ônibus 474 e tantas outras figuras marcantes que povoam ruas e praças para uma temporada no Teatro Sesc Copacabana, com estreia no dia 24 de agosto.

Foto: Renato Mangolin

Sob a direção de Leticia Guimarães (uma das fundadoras do Buraco Show) as atrizes e atores Regina Oliveira, Fábio Freitas, Maria Angélica Gomes, Shirley Brito e Bruno Carneiro personificam figuras que fazem pulsar o Rio de Janeiro e todas as suas facetas, desde a alegria contagiante até a melancolia escancarada pelas desigualdades, em cenas que divertem mas também buscam despertar na plateia uma reflexão sobre nossa identidade e o referencial de cidade que queremos.

“Kabaret Karióka” conta com uma banda formada por mulheres tocando ao vivo, projeções, iluminação e figurinos que provocam os sentidos e brincam com os clichês icônicos da cidade. “O espetáculo convida o público a uma experiência anárquica, divertida, poética, musical e sensorial. As vedetes estão diferentes, bem como os malandros. As tias, os botos, as madames, os marginais, os excluídos, os gringos, as crianças, os sábios. Todos reivindicam seu espaço na roda”, explica Leticia Guimarães.

Maria Angélica Gomes, que integra a companhia desde a sua criação, conta que “Kabaret Karióka” é um espetáculo que dialoga com a tradição popular e circense do Teatro de Anônimo em seus 37 anos de história e resistência. “A gente bebe em fontes que fazem parte do nosso repertório, como o ‘Noites de Parangolé’ e o ‘Almas Berrantes’, projetos inspirados na estética dos chopes berrantes, que eram casas noturnas que agitavam a boemia carioca no começo do século XX, combinando teatro, circo e música”. Sobre a essência do espetáculo, Fábio Freitas reflete: “O Rio é uma cidade que é mãe, cuida, mas tem o colo magro. Nem sempre cabe todo mundo. Essa é uma relação de amor e ódio. Na verdade, nós celebramos para sobreviver. A gente é feliz, a gente samba, a gente se enfeita para sobreviver”.

 SERVIÇO:
Temporada: 24 de agosto até 17 de setembro / De quinta de a domingo
Horário: 20h
Local: Teatro Arena Sesc Copacabana ( Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana)
Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 75 min | Lotação: 260 lugares

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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