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Exposição do acervo do Museu Internacional de Arte Naïf ganha mostra imersiva on-line

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O projeto Arte nas Estações, que de fevereiro a setembro de 2023, promoveu uma itinerância das mostras “Sofrência”, “A ferro e fogo” e “Entre o céu e a terra”, com curadoria de Ulisses Carrilho, fez com que o diretor-executivo do projeto, Fabio Szwarcwald, decidisse democratizar o acesso às obras, que fazem parte da coleção do Museu Internacional de Arte Naïf.

A instituição, criada pelo joalheiro francês radicado no Rio de Janeiro, Lucien Finkelstein (1931-2008), fechou sua sede em 2016, deixando mais de 6 mil obras sem destino. “O Arte nas Estações é um projeto que vem criando espaços, físicos e digitais, para mostrar a magnitude da coleção”, explica Fabio Szwarcwald.

A exibição da mostra “Sofrência” no metaverso rompe as fronteiras físicas do espaço expositivo e cria uma experiência de alcance mundial, revelando obras de artistas populares brasileiros até então pouco reconhecidos no mercado da arte contemporânea.

A exposição virtual “Sofrência” foi desenvolvida pela equipe criativa do Museu.xyz, utilizando o software de modelagem 3D gratuito, o Blender, e o motor de jogos Unity 3D. A exposição encontra-se hospedada na plataforma de mundos virtuais Spatial, que oferece a possibilidade de conectar a sua carteira de criptoativos, criar ambientes virtuais, expor NFTs, adquirir e utilizar wearables e avatares tokenizados. É importante destacar que a plataforma foi escolhida devido à sua acessibilidade, permitindo que até mesmo aqueles que ainda não estão familiarizados com o conceito de Web3 tenham acesso através de e-mail ou contas sociais (Apple, Microsoft e Google).

A exposição segue o conceito do digital twin (“gêmeo digital”). O espaço físico, a expografia, localização das obras, cenografia, cor das paredes e a projeção de um vídeo são exatamente os mesmos da mostra original. O visitante, ou melhor, seu avatar, vai percorrer uma versão idêntica do Paço da Misericórdia, de Ouro Preto, onde aconteceu a primeira montagem de “Sofrência”.

“O grande barato, além de ser um gêmeo digital, é possibilitar a qualquer pessoa de outras cidades poder passear pela exposição. E é muito interessante também para eternizar. Esta réplica digital e imersiva permite que essas obras sejam vistas pelo público, mesmo que a mostra já tenha sido encerrada”, explica o diretor do Museu.xyz, Marlus Araújo.

“Assim como a Internet deveria ser um direito universal, e a gente está caminhando para isso, o acesso à informação, ao patrimônio cultural, deve ser aberto a todos. Quando você cria uma exposição virtual, ela está acessível a qualquer pessoa que tenha uma conexão à web”, defende.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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