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“Louise/os ursos” em temporada no CCJF

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Com mais de 30 textos encenados na Europa, Estados Unidos e Canadá, pela primeira vez, a escritora francesa Karin Serres tem uma de suas obras montadas nos palcos brasileiros, em “Louise/os ursos”. Aliás,  “Louise/os ursos” é a peça mais traduzida de sua autoria em outras línguas.

Idealizada pela Pandorga Cia de Teatro, depois de sua estreia em abril deste ano, a peça “Louise/os ursos” volta ao Rio de Janeiro, com direção de Cleiton Echeveste, integrante e fundador da Pandorga, o texto foi traduzido especialmente para esta montagem por Thaís Loureiro e Hugo Moss.

"Louise/os ursos"
Foto: Renato Mangolin

“Louise/os ursos” conta a história de Louise, uma menina de 11 anos que mora em Alberta, no Canadá, com o pai e a irmã mais velha. Certo dia, algo extraordinário acontece em sua vida: ela vê atrás de si um grande urso branco transparente, que a segue por todos os lugares: em casa, na rua, na escola. Não é fácil convencer sua família de que ele existe – principalmente quando, aos poucos, ursos transparentes surgem por toda parte, atrás do pai, da irmã e de todos os habitantes da cidade. A questão é: apenas Louise consegue ver e ouvir os ursos. Ela vê coisas que os outros não vêem ou eles são muito desatentos?

No palco quem dá vida a história são os atores Chris Rebello, Eduardo Almeida (integrante e fundador da Pandorga), Giuseppe Marin e Ingrid Peixoto que, de forma colaborativa, propuseram elementos para montagem do espetáculo no qual a palavra tem lugar de centralidade, funcionando como um trampolim para a cena. “Trata-se de um espetáculo textual, que busca trabalhar a ocupação de um espaço cênico bem delimitado e minimalista, que ressalta ainda mais a corporeidade dos atores”, explica Cleiton. Segundo ele, a preparação corporal de Barbara Abi-Rihan (que também atua como assistente de direção) teve como objetivo tornar esses corpos mais expressivos, para além do cotidiano, imprimindo uma linguagem cênica bastante nova no histórico da Pandorga.

  Além disso, a história mostra todo o processo de transformação ou transição dos personagens de uma fase da vida para a outra, saindo da infância para a adolescência, falando sobre convivência, sexualidade e afeto.

Assim como na temporada de estreia no Sesc Tijuca, as apresentações no CCJF também vão contar com uma sala especial _ sala de regulação sensorial _, voltada especialmente para pessoas neurodiversas. Desenvolvida por Cristiane Muñoz, o espaço, localizado no foyer do teatro, é uma proposta inovadora que vai além do próprio espetáculo, oferecendo de forma inclusiva e acolhedora, um local onde a pessoa possa se autoregular e, desejando, retornar a plateia para continuar assistindo o espetáculo.

A peça foi finalista no Grande Prêmio Francês de Literatura Dramática e integrante da lista de textos de excelência, segundo o Ministério da Educação da França.

SERVIÇO
Temporada: de 21 de outubro a 12 de novembro
(Excepcionalmente no dia 28 não haverá espetáculo)
Horários: Sábados e domingos, às 16h
Local: Teatro do Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Centro)
(Em frente ao Metrô e VLT Cinelândia)
Compras na bilheteria e pelo Sympla

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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