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Nouvelle Vague está de volta ao Brasil

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O coletivo francês Nouvelle Vague comemora duas décadas com o lançamento do álbum “Should I Stay Or Should I Go?” e uma turnê mundial. O grupo tem três datas marcadas para o Brasil, por onde passa entre outubro e novembro, com apresentações promovidas pelo Queremos! em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Fundado em 2003 pelos multi-instrumentistas e produtores franceses Marc Collin e Olivier Libaux, o Nouvelle Vague alcançou um imenso sucesso fazendo releituras dos clássicos do pós-punk com ares de melancolia e bossa nova, além de revelar cantoras que se tornaram ícones como Camille e Phoebe Killdeer. Para Collin, aí estão os segredos da banda. “Acho que ser francês representa 50% do sucesso do projeto. Primeiro porque é preciso ousar, fazer o que fizemos com a bossa nova e muita gente me diz que só os franceses fariam isso. E, claro, as francesas cantando com sotaque, as pessoas adoram em qualquer lugar do mundo”.

Depois de oito anos fora de cena – e mais de dez desde o último show no Brasil – o grupo está de volta com o seu sétimo álbum. “Should I Stay or Should I Go?” passeia em meio a canções de grupos icônicos como “The Smiths” (“This Charming Man”), “Blondie” (“Rapture”), “The Specials” (“What I Like Most About You Is Your Girlfriend”) e “Depeche Mode (“People Are People”), além dos ingleses do The Clash, representados na faixa-título do disco. O álbum anterior da banda, “I Could Be Happy”, lançado em 2016, foi seguido pela morte de Olivier Libaux, o que paralisou os trabalhos até 2023.

Completar duas décadas com um disco novo e uma turnê mundo afora é motivo de surpresa e comemorações para o Nouvelle Vague. “Tudo começou como apenas uma ideia: deveríamos fazer uma homenagem às composições da era pós-punk, e seria muito legal fazer isso como bossa nova. Era apenas um álbum. Não pensei que ocuparia um espaço tão importante na minha vida”, diz Collin. “Eu não pensei que estaria falando sobre isso 20 anos depois”, completa.

As concorridas apresentações por onde a turnê tem passado garantem vida longa ao grupo. “Através do streaming nossa música está sempre viva, em todos os lugares. Não é como um CD ou vinil esquecido em uma loja de segunda mão. Isso significa que tem muita gente ouvindo os álbuns hoje em dia, nosso público está cada vez mais jovem e, quando estamos em turnê, as pessoas lotam os shows”, comemora Collin, que não vê razão para encerrar o Nouvelle Vague.

Em 30 de outubro, a banda faz show na Audio (SP). No dia seguinte, 31, o espetáculo acontece no Auditório Araújo Vianna (POA). Já no feriado de 2 de novembro, o Nouvelle Vague encerra a passagem pelo país no Circo Voador (RJ).

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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