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“O Baterista”, monólogo de Antonio Fragoso, no Manouche

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“O Baterista”, monólogo do ator Antonio Fragoso, em que o ator vive um baterista excêntrico em aula repleta de alunos exigentes, em que conta a história da bateria, desde a percussão dos homens das cavernas ao rock, passando por jazz, bebop, folk e blues.

“O Baterista” é uma comédia dramática musical escrita pelo dramaturgo e roteirista Celso Taddei (roteirista-final do programa “Zorra”, da Rede Globo e autor do musical “Apesar de Você”), com Antônio Fragoso no elenco (ator de peças como “Se meu apartamento falasse” e “Obsessão) e dirigida por Diego Molina (diretor de “Bette Davis e a Máquina de Coca-Cola” e “Ela é meu Marido”) e Alexandre Regis (diretor de “Buraco da Lacraia Dance Show” e “Nós da Fita”).

A história se passa durante uma aula de bateria ministrada por um músico excêntrico, que vive um relacionamento afetivo em crise. Ele é obrigado a encarar uma aula repleta de alunos exigentes pouco tempo depois de se separar da mulher. Com a cabeça na lua, ele se esquece da aula e se surpreende com a quantidade de pessoas que aparece na sua garagem – sua sala de aula improvisada. Mas o dia não vai ser fácil: sua bateria está completamente desmontada; e o lugar, todo bagunçado.

Durante a aula, o baterista organiza as coisas, ao mesmo tempo em que se vê às voltas com a ex-mulher, com quem troca diversas mensagens nas redes sociais. Como ainda é apaixonado por ela, o baterista transborda todas as suas emoções diante dos alunos, usando seu instrumento musical para expurgar suas desventuras e decepções, em cenas ora divertidas, ora comoventes.

O público acompanha a história da bateria – esse instrumento fascinante! – contada pelo músico, desde a percussão dos homens das cavernas até o rock’n’roll, passando por vários estilos como jazz, bebop, folk, blues, entre outros ritmos. Para ilustrar melhor sua aula, o baterista executa seu instrumento para tocar músicas de bandas e artistas famosos.

Ágil e divertido, o texto inédito de Celso Taddei também fala da relação do baterista com os outros músicos de uma banda, que muitas vezes deixam de valorizá-lo por considerá-lo um tipo inferior de músico, já que trabalha com percussão, e não com harmonia propriamente dita. Assim, o espetáculo faz um paralelo entre o preconceito que muitas vezes a música não erudita/não europeia tem com músicas consideradas “periféricas”, vindas da África e do Oriente. A bateria representa, na verdade, uma junção de diversas influências, de diversos lugares do planeta, a ponto de hoje ser um elemento fundamental na nossa cultura.

SERVIÇO: “O Baterista, monólogo de Antonio Fragoso Local: Manouche (Rua Jardim Botânico, 983, – subsolo da Casa Camolese/Jd. Botânico) / Datas e horário: 14 de setembro, sábado, às 21h / Ingressos:  https://linktr.ee/clubemanouche

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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