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Fernanda Leme apresenta um panorama de sua trajetória na Z42 Arte

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A “Monstros” apresenta um panorama dos onze anos de trajetória da artista carioca Fernanda Leme. Com curadoria de Alexandre Sá, serão apresentadas cerca de 80 pinturas, a maioria delas inéditas, produzidas desde 2013 até hoje, que discutem a pintura e a fotografia na contemporaneidade. Partindo de sua própria vida, a artista debate, através de suas obras, questões que são comuns a todos, como a sociedade líquida em que vivemos, a fugacidade das imagens, o luto, as perdas e a saudade. “A exposição é uma crônica da nossa época, um trabalho de memória e de imagem”, conta a artista.

As pinturas partem de figuras humanas presentes em fotografias antigas, ou feitas pelo celular ou extraídas de mídias, mas que são acrescidas de imagens de sua imaginação e memória, além de elementos do dia a dia. “As obras potencializam e atualizam o debate entre pintura e fotografia na contemporaneidade a partir da perspectiva da explosão das imagens, das selfies, da fugacidade da captura do instante e da eventual fragilidade da vivência do momento. Considerando o legado da impermanência, os trabalhos problematizam a duração das imagens e de sua inevitável obsolescência, atravessados pela experiência da artista, que também surge como uma cronista afiada”, afirma o curador Alexandre Sá no texto de apresentação da exposição.

Filha da jornalista Lúcia Leme (1938-2021), Fernanda cresceu em uma família de mulheres fortes e empoderadas e seu trabalho reflete isso. “Discuto o feminino, o retrato da mulher, muitas vezes expondo a minha própria imagem, enfatizando o protagonismo feminino”, afirma a artista, que faz diversos autorretratos em um contraponto com as selfies da atualidade.

O nome da exposição, “Monstros”, foi retirado da pintura homônima de 2013, que estará presente na exposição. Nela, uma pessoa aparece capturada por dois homens encapuzados e cercada por anjos e diabos. “Eu pesquiso os monstros do nosso tempo, como o peso e a grandeza da História da Arte, por exemplo, além do peso do luto e das perdas”, conta a artista. “O título da exposição, consideravelmente irônico, nos pergunta em que medida a monstruosidade angustiada de captura do presente nos sufoca e enjaula em uma fantasia de liberdade, nos questionando inclusive, sobre a monstruosidade do próprio legado da pintura na História da Arte”, ressalta o curador. 

Serviço: 

Exposição: 4 a 31 de outubro de 2024

Visita-guiada com a artista e o curador: 26 de outubro de 2024, às 17h

Z42 Arte (Rua Filinto de Almeida, 42, Cosme Velho)

De segunda a sexta, das 11h às 16h. Sábado, mediante agendamento.

Entrada franca

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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