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“Medeia” volta aos palcos no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica  

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Após uma curta temporada esgotada no Teatro Ruth de Souza, dentro do Parque Glória Maria, “Medeia” volta aos palcos no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica.  

A peça reconta a história de uma mulher destruída pela vida e pelos homens ao seu redor. Medeia, após ter matado seu irmão e abandonado sua família, é exilada em Corinto junto ao seu marido, Jasão, e seus dois filhos. Mas quando Jasão a trai com a filha do Rei Creonte, ações desesperadas em busca de vingança são tomadas.

No palco, apenas três atores: uma única atriz representando Medeia e dois atores alternando entre diferentes personagens masculinos. Um cenário minimalista composto por uma grande caixa de areia serve como o principal elemento cenográfico, além de dois microfones. Essa é a reimaginação da Grécia a.C que ecoa sobre a nova adaptação realizada pelo diretor Gabriel Ribeiro, marcando a primeira montagem da Catártica junto com a Caraduá.

A peça conta a história clássica de uma mulher destruída pela vida e pelos homens ao seu redor. Medeia, após ter matado seu irmão e abandonado sua família, é exilada em Corinto junto ao seu marido, Jasão, e seus dois filhos. Por sua vez, Jasão acaba traindo Medeia com a filha de Creonte, o rei das terras onde moram. Medeia, agora uma mulher abandonada por seu amor depois de ter feito tudo pelo seu marido, mata a filha e Creonte no dia do novo casamento de Jasão e após esse ato, mata seus dois filhos, fazendo com que Jasão sofra da mesma forma que ela sofreu.

Essa releitura se deu pela vontade do diretor de contar uma história clássica que ainda fosse tão atual e relevante hoje em dia. “É um conto de toxicidade. Jasão tira Medeia de seu lar, faz com que ela seja exilada e após esse exílio, ele a descarta completamente. Faz com que ela tenha dois filhos – que com certeza ela não quer. Ela os ama, mas ela não os deseja. E o final disso tudo, culmina na escolha que ela faz para ter a sua própria liberdade. A escolha de ter a sua própria vida de volta. Nossa intenção ao realizar essa montagem é criar um espaço para a reflexão, um local onde o público possa se questionar sobre as complexas camadas da condição humana. ” – diz Gabriel.

A história serve como um lembrete de como o abuso psicológico pode ser destrutivo e de longo prazo, afetando profundamente a saúde mental e emocional das vítimas. Embora seja uma narrativa mitológica antiga, a mensagem do espetáculo permanece relevante nos dias de hoje.

SERVIÇO
Data: 16 de Novembro.
Horário: 15h00.
Local: Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica – No entorno da Praça Tiradentes (Rua Luís de Camões, 68 – Centro)
Duração: 70 minutos (aproximadamente).
Ingressos em https://riocultura.eleventickets.com
Classificação: 14 anos

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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