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Sophia Loeb expõe na galeria Carpinetaria

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A Fortes D’Aloia & Gabriel apresenta a primeira exposição individual de Sophia Loeb no Brasil, na Carpintaria. A mostra reúne um conjunto de novas pinturas produzidas em seu ateliê em São Paulo ao longo dos últimos seis meses.

Nascida no Brasil e radicada em Londres, Sophia Loeb cria pinturas que evocam paisagens distorcidas ou ampliações de processos biológicos imperceptíveis, estabelecendo uma ponte entre ambientes humanos e microscópicos. Tons vibrantes e contrastes marcados revelam a importância das reverberações sensoriais em sua obra, atraindo o espectador para um campo visual tátil e magmático.O processo da artista é dinâmico e imersivo: as telas são giradas, inclinadas e trabalhadas a partir de múltiplos ângulos, enquanto os materiais — pigmentos líquidos, em pó e bastões a óleo — são sobrepostos, raspados e retrabalhados em constante diálogo com a superfície. Guiada pela própria matéria, cada cor é aplicada com gestos que denotam o interesse da artista pelo envolvimento corporal. Essa consciência tem origem em seu trabalho inicial como escultora — disciplina da qual retira a fisicalidade e o toque —, resultando em composições densas e volumosas, nas quais múltiplas camadas se mantêm em tensão.

A recente mudança de Loeb para um ateliê em São Paulo provocou uma transformação em sua paleta e despertou uma nova atenção às condições atmosféricas específicas da cidade. Em sintonia com o clima local, elementos como chuva, vapor, umidade e estados aquáticos surgem como estruturas de sensações e ritmos formais.

“Após anos vivendo no exterior, a artista retorna ao Brasil para desenvolver, a partir daqui, seu novo corpo de trabalho, agora reunido nesta exposição. Ao se reconectar com o ateliê em São Paulo, ela passou a evocar referências mais concretas da paisagem ao redor — horizontes, cachoeiras, terrenos rochosos —, mantendo a radical abstração da superfície. Montanhas e rios surgem não como figuras, mas como ajustes cromáticos que acionam a memória do espectador. Não há ponto fixo, nem uma única perspectiva: apenas fluxo, densidade e acúmulo”, escreve Ana Roman, curadora e escritora, no ensaio crítico que acompanha a exposição.

Serviço:
Período da exposição: 05.06 — 02.08.2025
Visitação: Terça a sexta-feira: 10h – 19h | Sábado: 10h – 18h
Endereço: Carpintaria — Rua Jardim Botânico, 971

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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