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Galeria Aura apresenta exposições de artistas com projeção internacional.

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Comemorando dez anos, a galeria Aura traz para o Rio de Janeiro duas exposições reunindo artistas com projeção internacional. A partir de 16 de agosto (sábado), no Centro Cultural Municipal Parque Glória Maria, o argentino Leonardo Damonte e a artista indígena amazônica Uýra terão seus trabalhos expostos em duas individuais que vão ocupar respectivamente a Galeria Principal e a Galeria Ruínas. No dia 9 de setembro (terça-feira), os dois artistas participam de uma conversa com o público e em seguida será apresentada a performance “Espiral da Morte” com Uýra.

O Habitar da Luz – Leonardo Damonte – Na Galeria Principal, Leonardo Damonte faz sua estreia no Rio com “O Habitar da Luz”, que traz nove esculturas da série “Anomalias”. Duas delas inéditas e criadas exclusivamente para esta individual.

Damonte parte do contexto banal para pesquisar questões formais da arte. Para a criação dessas obras ele manipulou objetos cotidianos como vassouras, tábuas de passar roupa, correntes e boias, combinando-os com luzes fluorescentes, a fim de reconfigurá-los em esculturas unificadas e fixadas na parede. As obras apresentam tonalidades fortes de amarelo, laranja e azul, associadas a uma estrutura simétrica, que provocam um forte impacto visual.

O resultado é uma estética tão futurista, quanto nostálgica, por se apoiar num futuro tecnológico sonhado e idealizado décadas atrás, mas que não corresponde exatamente com o que vivemos hoje. Damonte consegue capturar essa dissonância temporal, fazendo-nos refletir sobre como esse passado de ficção ainda influencia o nosso olhar sobre o presente.

Terras Caídas – Uýra – A Galeria Ruínas, no coração do Parque Glória Maria, recebe a exposição “Terras Caídas”, individual da artista amazônica Uýra, com uma seleção potente de oito fotos performances das sériesElementar, Mil Quase Mortos, Rio Negro e Terra Pelada, entre outras, clicadas entre 2017 e 2024.

“Terras Caídas” se refere a um processo natural de erosão do solo pela água nas margens de rios amazônicos, fenômeno que tem sido agravado pela crise climática. Nesse contexto a artista propõe reflexões sobre desmatamento, resiliência, luta e a sobrevivência dos povos daquela região. 

Com obras que entrelaçam corpo, território e identidade, as fotos são registros performáticos de Uýra — reconhecida por suas narrativas visuais que evocam ancestralidade, biodiversidade e resistência.

Espiral da Morte – performance ao vivo com Uýra – O que podemos aprender com as formigas sobre diversidade de vida e a história dos povos indígenas no planeta? Essa provocação está na performance “Espiral da Morte”,que já foi apresentada em 5 países e 8 cidades do mundo em programações de museus, festivais e instituições de renome como o Museo Nacional Reina Sofía, em Madri. Nela, Uýra se utiliza de folhas orgânicas no chão em formato de duas espirais para propor uma experiência ritualística e visceral, convocando reflexões sobre a destruição e regeneração dos corpos-territórios. Dia 9 de setembro às 15h, conversa e performance em única apresentação. 

SERVIÇO:

Individuais de Leonardo Damonte e Uýra
De 16 de agosto a 14 de setembro de 2025

Conversa com os artistas e performance ao vivo com Uýra – Espiral da Morte

Dia 9 de setembro, às 15h.

Centro Cultural Municipal Parque Glória Maria

Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Teresa, Rio de Janeiro (RJ)

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h

Mais informações: (21) 2224-3922  / parquegloriamaria.cultura@prefeitura.rio

Entrada Franca

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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