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“Três discursos sobre Eros” investiga a dupla natureza de Eros a partir de Platão

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Em tempos de relacionamentos líquidos e amor digital, o filósofo português João Constâncio resgata uma das questões mais fundamentais da existência humana: o que é o amor? Em “Três discursos sobre eros: meditação sobre o Fedro de Platão“, o autor oferece uma investigação filosófica e literária sobre a natureza contraditória do amor que atravessa milênios e segue atual. A obra integra a coleção Ensaio Aberto, que une filosofia e literatura. 

Três discursos sobre Eros” parte do diálogo Fedro, de Platão, para investigar como a paixão amorosa pode ser, simultaneamente, uma forma de loucura e uma experiência do divino em busca da verdade. 

Para desenvolver essa investigação, Constâncio se vale da poesia, da literatura e da filosofia, desde a Antiguidade até os dias contemporâneos. Assim, o autor conecta as imagens poéticas de Platão aos versos de Safo e às Confissões de Santo Agostinho, e demonstra como pensadores e escritores vieram interpretando eros ao longo dos séculos, como Hegel, Nietzsche, Heidegger, Marcel Proust no Em busca do tempo perdido, Thomas Mann em A morte em Veneza e Anne Carson em Eros: o doce-amargo

O resultado é uma obra híbrida que une rigor filosófico e fluidez literária, explorando temas universais como ciúme, temporalidade do amor, ilusão e autocontrole — questões ainda centrais na experiência humana contemporânea.

“O leitor tem em mãos um precioso tesouro, que pode frequentar com deleite, cuja leitura é capaz de produzir arrebatamento, isto é, aquela loucura ou mania extática, que é condição tanto da filosofia como da poesia, e que pode nos conduzir para o que verdadeiramente somos”, afirma Oswaldo Giacoia Junior, que assina a orelha do livro. 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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